Rui Oliveira nono na terceira etapa
O português Rui Oliveira foi hoje o nono classificado na terceira etapa da Volta a França do Futuro, uma ligação de 138 quilómetros, percorrida a alta velocidade, entre Missillac e Châteaubriant.
Pelotão discute a vitória
A tirada, percorrida a mais de 47 km/h, foi agitada por inúmeras tentativas de fuga, cuja diferença para o pelotão nunca foi superior a um minuto.
Francisco Campos esteve envolvido numa dessas movimentações, mas acabaria mesmo por ser o pelotão compacto a discutir a vitória.
O mais veloz no terceiro dia de competição foi o campeão mundial de fundo na categoria de sub-23, Kristoffer Halvorsen, da Noruega. Seguiram-se o colombiano Álvaro José Hodeg e o britânico Christopher Lawless.
Rui Oliveira o melhor português
A Equipa Portugal esteve, mais uma vez, na luta pelas posições cimeiras e Rui Oliveira assegurou um posto no top 10, fechando a tirada na nona posição. Também no grupo principal, com o mesmo tempo do vencedor, chegaram Tiago Antunes, 44.º, Hugo Nunes, 46.º, Francisco Campos, 54.º, José Neves, 75.º, e André Carvalho, 123.º.
“Foi uma etapa disputada a grande velocidade. Formaram-se muitos grupos e conseguimos colocar o Francisco Campos num desses grupos.
O André Carvalho também desferiu um ataque, mas a velocidade foi tão elevada que nenhuma fuga resultou.
Hoje corrigimos aspetos que não correram tão bem nos dias anteriores.
Foi possível trabalhar em equipa para colocar o Rui para o sprint”, explica o selecionador nacional, José Poeira.
O dinamarquês Kasper Asgreen segue na dianteira da classificação geral, tendo 4 segundos de vantagem sobre os 112 corredores que lhe sucedem na tabela.
Tiago Antunes o melhor luso da geral
Tiago Antunes é o melhor luso, no 32.º lugar, Hugo Nunes é 37.º, Rui Oliveira 39.º e Francisco Campos 104.º, todos no lote de ciclistas a 4 segundos da camisola amarela. José Neves é 118.º e André Carvalho 119.º, os dois a 43 segundos.
A Equipa Portugal está na 17.ª posição coletiva, com o mesmo tempo da formação segunda classificada, ou seja, a 4 segundos da Dinamarca, que comanda.
Etapa de segunda-feira
21 de agosto: 4.ª Etapa: Derval – Saumur, 166,6 km (1383 metros de acumulado)
Ao quarto dia, os sprinters continuam a jogar em casa… Desde que as equipas com os melhores velocistas consigam ter mão no pelotão, o que não é fácil com o espírito combativo das corridas de sub-23 e com blocos de apenas seis corredores por formação.
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