Esperança que poderemos brevemente ver o ciclismo na estrada

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Numa recente reunião entre representantes dos ciclistas, equipas e a Federação Portuguesa de Ciclismo, ficou a esperança de após a Pascoa, a 11 de abril “DEVERÁ” iniciar-se a época oficial de estrada de 2021.
Texto: José Morais – Noticias do Pedal
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Esperança de realizar provas à porta fechada
Pode-se ou não realizar provas à porta fechada, esta é a questão colocada em cima da mesa no ciclismo português, o qual ao contrário de outros países que já iniciaram as suas corridas, e não à porta fechada.
Ao contrário de diversas modalidades desportivas sejam semi-profissionais ou profissionais que iniciaram o seu campeonato oficial, voleibol, basquetebol, hóquei ou andebol, já não falando no futebol que nunca parou, já que possui pelos vistos de um estatuto especial.
Deverá a palavra, “REALIZAÇÃO” ser uma realidade, alguma divisão surgiu na reunião, e uma proposta interessante apresentada pelo representante dos ciclistas, seria a realização de eventos sem público, à porta fechada.
Sugestões para a concretização desta ideia, a utilização do autódromos do país, Estoril, Braga ou Portimão, onde as transmissões poderiam ser feitas via Facebook e Youtube, e se calhar bem conversado até por um canal de televisão digo eu, haja esperança.
O ciclismo retomaria assim a sua atividade, os eventos seriam simplificados, sem público e apenas as autorizações poderiam depender de uma autarquia.
As provas poderiam fazer parte de um Campeonato Nacional de Circuitos, como prova de regularidade ou por exemplo, estar englobado o Campeonato nacional por equipas.
Mas, quando foi argumentado por parte de ciclistas e equipas que Portugal era dos poucos onde o ciclismo está confinado, e com uma proposta que até em parte era interessante, teve porta fechada pela parte da Federação Portuguesa de Ciclismo, ao dizer que não haveria dinheiro.
Falta de dinheiro, diz a FPC, será que provas em circuitos fechados tem as mesmas despesas do que andar na estrada com um policiamento, que não é nada barato.
Será que não existem meios na FPC para fazer alguns eventos, fica pergunta?
Quando surgem comentários da inatividade da Federação, de não falar, de não agir, a recente carta aberta do presidente sobre o Plano de Recuperação e Resiliência do Desporto, apesar de focar pontos importantes, é muito brando com o ciclismo.
Já que apenas no final da mesma aparece a seguinte frase em relação à modalidade; “Ainda no caso do ciclismo, Portugal tem todo o interesse no investimento na prática quotidiana, enquanto modo de transporte, dado que tem uma importante fileira exportadora da indústria de bicicletas, acessórios e componentes” palavras de Delmino Pereira presidente da FPC.
Será que agora o interesse da FPC será o modo alternativo de deslocação, ou a exportação da indústria das bicicletas, acessórios e componentes, e o ciclismo no geral, as diversas modalidades, os ciclistas, as equipas, e tudo que gira em volta competição, fica de lado, não existe interesse.
Indústria das bicicletas é sem dúvida importante
A indústria das bicicletas é sem dúvida importante, mas mesmo com a pandemia vai ao que parece de vento em poupa.
Mas os ciclistas e as equipas sem provas, sem patrocinadores, e o dinheiro a não aparecer, quem paga são os ciclistas, e a modalidade afunda-se a olhos vistos.
Quando se diz que não existe dinheiro para fazer alguns eventos, muitos são os que se queixam de terem licenças e seguros pagos, e provas nada.
O ciclismo poderia sem dúvida realizar-se à porta fechada, para isso terá de haver vontade dos responsáveis da modalidade.
Mas também terá de se ser mais persistente, e a quem de direito fazer ver a necessidade de que o ciclismo deve regressar o mais rápido possível, exista coragem de enfrentar, e abram um pouco os cordões à bolsa, a modalidade agradece.
11 de abril, esperança da retoma do ciclismo
Tomando em conta o “DEVERÀ” de regressar a 11 de abril, aqui fica a esperança do que poderá ser o calendário de 2021:
A 11 de abril prova de abertura a Taça de Portugal JS, do novo calendário muitas provas foram alteradas, mas:
A 11 de abril prova de abertura a Taça de Portugal JS, do novo calendário muitas provas foram alteradas, mas:
Campeonatos Nacionais de 18 e 19 junho;
Volta a Portugal de 4 a 15 de agosto, tem estas as datas previstas,
A Volta ao Algarve, tudo aponta para a realização de 5 a 9 de maio, depois de ter sido adiada, quando inicialmente deveria de ser realizada em fevereiro.
A Clássica da Primavera a 18 de abril;
As Aldeias de Xisto, a Taça de Portugal e o GP Mortágua todas a 25 de abril;
O Grande Prémio o Jogo marcado de 13 a 16 de maio.
No mês de junho o Grande Prémio Abimota de 2 a 6;
Grande Prémio JN/O Jogo, de 10 a 13;
A Volta ao Alentejo que também foi adiada, passou para este mês de 23 a 27.
O Troféu Joaquim Agostinho realiza-se de 16 a 18 julho, antecedendo a Volta a Portugal, que se inicia de 4 a 15 de agosto;
com o resto do mês a ter marcado vários circuitos;
e a fechar o mês com o Grande Prémio Jornal de Notícias a iniciar a 30, e a prolongar-se até 5 de setembro.
Agora, haja esperança, e esperemos que o ciclismo possa regressar o mais breve possível para bem da modalidade.