EUROPEU 2023: PORTUGAL NO 10.º LUGAR

Europeu

A Selecção Nacional de Seniores Masculinos, orientada por João José, terminou a sua prestação no Campeonato da Europa 2023 no 10.º lugar final, entre as 24 equipas presentes na fase final, organizada conjuntamente por Itália, Bulgária, Macedónia do Norte e Israel.

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Fonte: Federação Portuguesa de Voleibol

Prestação de Portugal foi sensivelmente superior

Apesar de ter igualado a classificação registada na edição de 2005, disputada noutros moldes, a prestação de Portugal no Europeu que ainda está a decorrer foi sensivelmente superior, com a qualificação para os oitavos-de-final, após o 2.º lugar obtido na Pool D da fase preliminar, com três vitórias – frente à Roménia (3-0), Israel (3-0) e Turquia (3-2) – e duas derrotas – Grécia (2-3) e França (1-3) – e uma notável performance individual dos seus jogadores.

ucrânia

Até à realização dos quartos-de-final, e no registo das estatística da fase preliminar + fase final, Alexandre Ferreira aparece como o melhor pontuador, com 181 pontos, uma média de 4, 52 por set, e o melhor no ataque, com 153 pontos (3,82 p.s.), e o 2.º melhor no serviço, com 20 ases; Ivo Casas no 6.º lugar da recepção; e Filip Cveticanin e Miguel Sinfrónio respectivamente em 2.º e 5.º no bloco.

O líbero Ivo Casas e o distribuidor Tiago Violas disputaram pela quarta vez a final de um Europeu, após a participação nas edições de 2011, 2019 e 2021, enquanto o zona 4 Alexandre Ferreira, capitão da Selecção, somou a terceira presença consecutiva, após as edições de 2019 e 2021.

Pese embora a derrota frente à Ucrânia nos oitavos-de-final, Portugal caiu de pé pelo percurso que fez no Campeonato da Europa – onde esteve pela pela sétima vez, terceira consecutiva –, à semelhança, aliás, do que tinha acontecido na edição de 2021, onde foi 15.º classificado, mas agora com uma melhor classificação final (10.º).

João José, selecionador nacional

“Os sonhos fazem parte da nossa vida”

Ao fazer o balanço da participação portuguesa, o Selecionador Nacional João José distinguiu o percurso feito até aos oitavos-de-final e o que aconteceu no jogo com a Ucrânia:

O grupo está de parabéns pelo que fez. Seis jogos em 10 dias não é fácil, nem física nem psicologicamente.

Queríamos tanto a passagem aos quartos-de-final que acabámos por dar um tiro nos pés, pressionando-nos em demasia.

Os sonhos fazem parte da nossa vida, da nossa carreira, quer a nível pessoal quer familiar, e nós para alcançarmos os nossos sonhos temos de superar-nos e temos de conseguir inspirar-nos e frente à Ucrânia faltou isso.

Nem sempre quando se ganha está tudo bem e nem sempre quando se perde está tudo mal…”

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