FREDERICO FIGUEIREDO O NOVO CAMISOLA AMARELA

Frederico Figueiredo

Frederico Figueiredo

Nova passagem de testemunho na Glassdrive-Q8-Anicolor. Frederico Figueiredo venceu a nova subida da Volta e “saltou” para a liderança da 83ª Volta a Portugal Continente após a quinta etapa.

Maurício Moreira claudicou, enquanto Figueiredo esteve muito forte. Apesar da nova liderança, a classificação geral ainda continua totalmente em aberto.

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Texto: Podium
Fotos: Agnelo Quelhas

Estreia da subida ao Observatório de Vila Nova (Miranda do Corvo)

Nos muito aguardados 9,9 quilómetros finais, com pendente média de 8,3% e rampas impressionantes, a equipa de Maurício e Figueiredo eliminou qualquer tentativa de ataque.

A quatro quilómetros da chegada, Frederico decidiu atacar. Moreira não o acompanhou e parecia fraquejar.

Ainda assim, nos instantes finais, sempre rebocado por António Carvalho, acabou por ressuscitar e ainda conseguiu alcançar Henrique Casimiro (Efapel Cycling), segundo na etapa, e Luís Fernandes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), terceiro.

O uruguaio integrou o trio que perdeu 37 segundos para o vencedor.

Na Classificação Geral, Figueiredo tem agora sete segundos de vantagem sobre Moreira e 38 sobre Fernandes.

Saímos com vários planos. A etapa foi muito rápida desde o momento da saída e houve muitas tentativas de fuga.

A meio tive um percalço, o selim baixou, mas correu tudo bem.

Mudámos de Camisola Amarela, mas continuamos com o mesmo objetivo.

O nosso líder é o Maurício, tenho a certeza que vai sair daqui com vitória“, afirmou Frederico Figueiredo, confessando que gostaria de ter ganho na Torre, mas sentindo-se muito feliz por ser o primeiro a vencer na nova subida que a Volta revelou para o ciclismo, em Miranda do Corvo.

Pelotão sambou na Mealhada

Depois do Dia de Descanso, o pelotão foi até à Mealhada pela manhã desta quarta-feira onde foi recebido com leitão e o samba da Associação do Carnaval da Bairrada.

Festa rija para assinalar o regresso da Volta à cidade que há 44 anos não via partir uma etapa.

Foi também a oportunidade para o município homenagear o antigo ciclista Herculano Oliveira, natural da região, um dos poucos que conseguia bater Joaquim Agostinho na Serra da Estrela e por isso ganhou a alcunha de “Andorinha das Penhas”.

À hora de almoço, o pelotão lá deixou a Mealhada rumo a Miranda do Corvo. Foram 164,7 quilómetros feitos a um ritmo elevado até à subida final. Nunca houve intenção de deixar uma fuga ganhar grande vantagem.

Ainda com pelotão compacto, João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados) foi à Meta Volante de Cantanhede somar os cinco pontos do primeiro lugar, com o rival na luta pela Camisola Verde Rubis Gás, Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling), a ser segundo e a ficar com três pontos.

Matias mantém-se na liderança da Classificação por Pontos.

Ciclistas em fuga

Sensivelmente ao quilómetro 80, oito corredores conseguiram finalmente ganhar vantagem: Robin Carpenter (Human Powered Health), Juan López Cózar (Burgos-BH), Unai Iribar (Euskaltel-Euskadi), Gaspar Gonçalves (Efapel Cycling), António Barbio (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), Hugo Nunes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), António Ferreira (Kelly-Simoldes-UDO) e José Maria Garcia (Electro Hiper Europa-Caldas).

O pelotão nunca lhes deu grande espaço. António Barbio venceu a Meta Volante de Condeixa-a-Nova e José Maria Garcia a da Lousã.

Na única subida categorizada (quarta), antes da final, Hugo Nunes passou em primeiro em Miranda do Corvo, sendo que a meta coincidia com contagem de primeira categoria.

Ao ser quarto classificado, Maurício Moreira perdeu a Amarela Continente, mas manteve a Camisola das Bolinhas Europcar, símbolo de Rei dos Trepadores.

Na juventude, a Camisola Branca Jogos Santa Casa continua com o espanhol da Caja Rural-Seguros RGA, Jokin Murguialday.

Frederico Figueiredo

Regresso dos Sprinters

Esta quinta-feira, os bons finalizadores devem ambicionar entrar numa nova discussão pela vitória de etapa que vai terminar cerca das 17h30, na Maia.

As características do percurso de 159,9 quilómetros perspetivam uma chegada em bloco. Haverá um circuito na cidade e o vencedor será conhecido após a segunda passagem pela zona de meta.

A sexta etapa vai começar em Águeda, às 13h20.

Depois de o pelotão abandonar a “Capital da Bicicleta” haverá três metas volantes: Oliveira de Azeméis (59,1 quilómetros), Santa Maria da Feira (76,9) e Gondomar (122,5).

Os prémios de montanha serão de quarta categoria em Santa Maria da Feira (81,3) e de terceira na Serra de Santa Justa (129,1).

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