GAVIÃO, UM TRAIL PARA VOAR PELOS TRILHOS
A 3ª edição do Trail do Gavião, decorreu no dia 5 de Novembro, com organização do COA – Clube de Orientação e Aventura juntamente com o Município do Gavião e contou com OPraticante.pt como média partner.
Fonte: Helena Santos // OPraticante.pt
Fotos: Trail do Gavião // Bué da fotos
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III Trail do Gavião
Às 9 horas teve início na Vila de Belver, o Trail Longo (25km), pelas 10 horas no centro do Gavião, o Trail Curto (13km), trinta minutos depois a caminhada e ao meio dia dava-se inicio ao trail kids.
Todas as partidas foram antecedidas de um briefing para informar os atletas de como estava o percurso, a sinalização e as habituais recomendações finais.
Este ano já sabíamos íamos ter trilhos totalmente novos.
25km de pura beleza proporcionou o Trail do Gavião
Como dito anteriormente, o trail longo teve inicio as 9 horas na vila de Belver e com a partida a ser dada, S. Pedro lembrou-se de mandar uns chuviscos para abençoar a prova.
Num percurso de sobe e desce constante, com a parte aparentemente mais plana a ser a zona dos passadiços, mas a ser enganador.
Com o inicio a percorrer ruelas da vila, depois chegava a hora de subir a escadaria em direção ao Castelo de Belver, onde passamos no interior.
De seguida começavam os trilhos e que belos trilhos.
Claro que pelo meio tivemos direito a estradão mas a beleza dos trilhos, da paisagem e os single track faziam esquecer um bocadinho.
Foram quilómetros e quilómetros a correr sempre lado a lado com o Rio Tejo e com um belo pano de fundo, com passagens pela Praia Fluvial de Ortiga e pela Praia fluvial do Alamal.
A caminho da subida do demónio
Depois de percorrer os passadiços, tínhamos pela frente o sobe e desce pelas escarpas do Tejo até chegar à famosa Subida do Demónio.
Ainda deu para ficar a adorar a vista durante uns momentos a meio da subida, bem e que vista.
Ao chegar ali sabemos que estamos perto da meta, mas também sabemos que a partir dali é sempre a subir até à vila do Gavião.
Posso dizer, que chegada incrível e que ambiente.
Bruno Sousa e Ana Bigode vencem Trail Longo
O grande vencedor do trail longo foi Bruno Sousa do Mtba ao terminar em 02:16:52, em segundo lugar Rogério Duarte do C.D. Os Aguias de Alpiarça com 02:17:46 e a fechar o pódio André Bento do G.R. Corredoura com 02:18:23.
Já do lado feminino Ana Bigode do Salamandrecos venceu ao terminar em 03:01:46, em segundo lugar Almerinda do Acportalegre / Utsm com 03:13:26 e a fechar o pódio Lina Mateus com 03:18:54.
No trail curto, Nuno Mariquito e Mónica Moreiras foram os primeiros
Nuno Mariquito da Associação Desportiva De Castelo De Vide venceu o trail curto ao terminar em 01:02:51, em segundo lugar Flavio Boto com 01:07:55 e a fechar o pódio Sandro Cosmo do Clube De Atletismo Trail Runners Da Ponte com 01:08:30.
Do lado feminino Mónica Moreiras do Mtba venceu ao terminar em 01:24:04, em segundo lugar Everlyn Pinilla do Mtba em 01:27:44 e a fechar o pódio Vânia Catarrinho em 01:32:39.
Helena Santos leva OPraticante.pt ao pódio no Trail Longo
OPraticante.pt esteve representado por David Silva 44º da geral e 5º M55 e Helena Santos 51º da geral e 2ª Sen F.
Trail do Gavião valoriza os mais jovens
Mais uma vez e tal como tem habituado em todas as provas que organiza o COA juntou ao Trail do Gavião a corrida para os mais jovens.
Coube assim aos mais pequenos fecharem o evento.
Cada vez mais as organizações deveriam apostar nas corridas para os mais jovens, até porque eles vão ser o futuro da modalidade.
Organização
O COA mais uma vez a ter uma grande organização do inicio ao fim do evento.
Trilhos com uma ótima marcação e sem margem para dúvidas por onde se deveria seguir.
Durante o percurso vários foram membros da organização, tal como bombeiros, com uma palavra de apoio.
Mais uma vez a presença do barco dos bombeiros durante todo o evento no rio, não fosse algum participante mergulhar para refrescar as ideias.
A zona dos passadiços estava bastante perigosa, mas todos os atletas tinham sido avisados, aqui também se notou a sua presença.
E a verdade é que não aconteceu qualquer incidente.
No final que dizer do almoço, que serviu para recuperar as energias do esforço dispensado pelos trilhos, a não ser “que bem que soube!“
Em breve… Chega nova prova organizada pelo COA – Clube de Orientação e Aventura.
Dia 16 de Março, em Mouriscas, Abrantes – Corvus Trail.
OPraticante.pt no Gavião com o apoio de “A Saboeira – Turismo Rural”
Para terminar um especial agradecimento à “A Saboeira – Turismo Rural” pelo magnifico acolhimento da nossa equipa de reportagem, pela parceria estabelecida com o nosso órgão de comunicação.
Em ambiente familiar ao lado rio Tejo, fomos recebidos naquele magnifico espaço hoteleiro, na paz do interior deste belo Portugal.
Ouvindo simplesmente os passarinhos na área envolvente, e um ou outro comboio que nos fizeram questão de relembrar como nos deslocávamos antigamente.
Inclusive existe naquele espaço uma mesa de snoocker, que permite fazer uns jogos entre uma caminhada, ou um passeio pela zona, desfrutando do que a região tem de melhor para oferecer a quem a visita.
E o pequeno almoço que nos foi servido, a foto fala por si, mas só de parte, permitiu aos nossos representantes carregar baterias para a sua prestação pelos trilhos do trail do Gavião.
A Saboeira – Turismo Rural
Nesta casa cheia de histórias, em 2021 decidimos acrescentar-lhe mais uma.
Seguindo as pegadas do Sr. António Seara e o Sr. Giorgio Formica, que tanto ofereceram a esta casa e à Vila de Belver, com os seus traços inovadores e empreendedores, começámos a escrever a nossa história com um novo nome – “A Saboeira”, na Casa Covão da Abitureira.
E porquê “A Saboeira”?
A resposta leva-nos a falar sobre o sabão. Nesta vila, em tempos, existiu a Fábrica Real de Sabão, onde era fabricado o chamado “sabão mole”, tipicamente utilizado na lavagem de roupas e tecidos.
Atualmente existe na Vila de Belver, o Museu do Sabão, um dos quatro existentes no mundo.
As pessoas nascidas nesta vila, recebiam o nome de saboeiros, pela importância que esta indústria teve na sua história.
Ora, o nome foi escolhido precisamente porque é pelas mãos de uma saboeira – Engrácia Martins Alves, que esta casa ganha uma outra vida.
Outrora uma fábrica de alpergatas, pelas mãos de António Seara, no ano de 1937, transforma-se em turismo rural (Casa Covão da Abitureira), pelo toque de Giorgio Formica em 2006.
É possível observar, em cada canto e recanto, os gostos, a criatividade, as influências históricas e experiências pessoais de cada um destes senhores que culminam num espaço rico em cultura, história e, sem dúvida, muito amor e dedicação.
A sua história começa aqui mesmo, honrando o passado, vivendo cada dia, cuidando de quem por lá passa, fazendo com que se sintam em casa.
A serenidade, a envolvência natural de extrema beleza que aconselhamos vivamente a experienciar.
Estão de coração e braços abertos para vos receber. Venham fazer parte da sua história.