LEIRIA TRAIL RUNNING SERIES, UMA PROVA DE SUPERAÇÃO

Leiria Trail Running Series uma organização da seção de atletismo do Grupo Alegre Unido da Bajouca, quatro etapas em três dias, num total de +/- 73 km.

O Leiria Trail Running Series contou com o apoio técnico da Recorde Pessoal, Associação Distrital de Atletismo de Leiria e de OPraticante.pt como média partner.

Mas o OPraticante.pt não foi somente média partner, esteve no terreno a participar através de David Silva, o CEO deste órgão representou-nos, superando-se e conquistando um 2° lugar M55.

David Silva – OPraticante.pt 2º lugar com Germano Capela – Clube Atletismo Barreira -1º classificado M55

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LEIRIA TRAIL RUNNING SERIES A TUA AVENTURA

Texto: Henrique Dias // OPraticante.pt
Fotos cedidas pela organização

Grupo Alegre Unido da Bajouca

Grupo Alegre Unido da Bajouca, situado na Bajouca conforme o próprio nome indica, é um clube em franca progessão, dinamizando no momento para além do atletismo, as modalidades de kyoo-soku, futebol, patinagem artística e rancho foclórico.

O Clube teve a sua origem no rancho foclórico em 1969, e dez anos depois começaram a ser dinamizadas as atividades desportivas.

A secção de atletismo do Grupo Alegre Unido da Bajouca, qua anualmente já organiza o Trail dos Moinhos, e o Pirilampos Night Run, e o Grande Prémio de Atletismo da Bajouca, abraçou este novo projeto “Leiria Trail Running Series“, com a mesma ambição com que tem organizado os eventos anuais.

Foram cerca de 50 os voluntários, todos eles ligados ao clube que cooperaram para que tudo corresse bem, simpáticos, prestáveis, e sempre prontos / dispostos a cooperar a animar os participantes para que se superassem e terminassem o desafio, e aqui fica a palavra sem desmérito de ninguém à Luísa Areias, Inês Estrada e ao Bruno Silva que me motivaram para terminar este grande desafio a que me propus.

Leiria Trail Running Series

E vamos ao “Leiria Trail Running Series” o evento teve inicio junto ao pavilhão gimnodesportivo da Bajouca, mas para além dos que se quiseram superar fazendo as quatras etapas, a organização proporcionou também que quem quisesse podesse somente participar em cada uma das etapas.

No primeiro dia, abraçamos o desafio de percorrer os 18 kms, que ligaram a Bajouca ao Paços de Monte Real.

Depois de percorridos alguns caminhos, que nos proporcionaram uns singles tracks agradáveis, chegamos ao Pinheiro, ao Monte da Fraga, e umas belas descidas técnicas, enfrentámos.

Seguiu-se o Forno da Cal, onde foi o abastecimento, e fomos em direção aos campos do Lis, fomos dar à margem sul do Rio Lis, após a percorrermos, tivemos o “habitual” dos trail’s, terminar com uma bela subida até ao Paços de Monte Real, onde nos esperava a meta.

Depois de uma noite curta de sono, encontro marcado para a segunda etapa que nos oferecia 20 km, como inicio nas Termas de Monte Real.

O desolado Pinhal de Leiria

Após o inicio, voltamos a ter o Rio Lis como companhia, entrámos no desolado Pinhal de Leira, por momentos até pensei que estava a fazer alguma prova num deserto, bem puxadinha foi esta parte do percurso até à Praia do Pedrogão, sempre com o areal bem soltinho e a exigir do físico de cada um.

Chegados a esta, à Praia do Pedrogão, que maravilha, que pista, a areia da praia estava compacta, parecendo estarmos a correr numa pista de atletismo, ouvindo e vendo as ondas do Oceano Atlântico, lamber as areias da praia.

Da praia para novo passeio pelo Pinhal de Leiria rumo há Lagoa da Ervideira, para terminar percorrendo os passadiços da Lagoa da Ervideira e ali terminar.

Na Lagoa da Ervideira a organização foi exemplar montando ali um verdadeiro quartel general, desde as massagens para que cada um pudesse recuperar e enfrentar a etapa da tarde, até ao almoço, conseguindo que o café do senhor Giló ali existente estivesse a trabalhar, tudo perfeito.

Um perfeito ambiente de convivio, confraternização entre atletas, organização e alguns familiares que apareceram a apoiar.

Um belo local para se desfrutar, seja para banhos, para fazer uma caminhada, ou simples prazer de num banco nos sentarmos e desfrutarmos da companhia de um livro, ouvindo o cantalorar dos passarinhos.

Bela massagem desfrutei, deixou-me como novo para enfrentar os 15 kms contrarelógio que enfrentei da parte da tarde, uma palavra de apreço ao trabalho desenvolvido pela Juliana, Inês, Sara, Adriana e Tiago.

E veio a segunda metade da prova, sim o verdadeiro trail

E lá veio a terceira etapa, claro até aqui a organização inovou, e a partida foi do último para o primeiro, pelo pinhal iniciámos o percurso, para virmos mais uma vez a percorrer os campos do Lis.

Só que desta feita a organização, proporcionou que alguns quase, sim “quase” deixassem os ténis enterrados nos campos bem alagadinhos e lamacentos que foram percorridos.

Depois proporcionou uma autêntica autoestrada, para os mais rápidos, os velocistas, foi ouro sobre azul, e foi só meter a rapidissima até à linha de chegada, situada magnificamente no cimo do cabeço de Monte Redondo, junto ao Marco Geodésico.

Para os mais rápidos, foi o desfrutar das belas imagens do pôr do sol, podendo efetuar algumas fotos para mais tardar, para os últimos, foi recorrer aos frontais para iluminar o términus da sua prestação.

E lá fomos de novo ao descanso, após um belo jantar de convívio, esta noite um pouco mais longa, e voltarmos com energias, digo “baterias carregadas“.

Domingo, o Marco Geodésico de Monte Redondo, foi o ponto de partida, e como a organização foi carinhosa, logo a abrir cerca de 200 metros a subir para todos aquecermos, e nos dispersarmos, parabéns pela ideia.

Seguiu-se uma descida em donwhill, bem técnica, para acelarar e cuidado ter, e voltámos aos campos, percorrendo um pinhal, mais uma prenda da organização, foram cerca de 6 kms, de percurso bem enlameado, e muita água.

Por momentos fiquei na dúvida se estava a fazer trail, ou patinagem artística, e se a organização se tinha enganado na modalidade.

Não pura verdade estava a fazer trail, num belo e durinho percurso como gosto, sim nesta última etapa a demografia da região proporcionou aos participantes, belos percursos, single tracks, subidinhas e descidas ainda mais bem meiguinhas.

Trail, estradão ou na sua verdadeira virtude ??

Mas fica a questão ?? Andamos no Trail para fazer estradão? Não para isso andava na estrada, eu gosto é disto, de trail puro e duro.

O trail é para me superar, para sentir que me esforço, para sentir a sua dureza, e mais uma vez tenho de tirar o chapéu à organização, que nos proporcionou um belo percurso com cerca de 20 kms que viria a terminar junto ao pavilhão gimnodesportivo da Bajouca, onde tudo começou.

E tudo foi centrado neste espaço para receber não só os que superaram as quatro etapas, como os que somente efetuaram esta última etapa, foram 48 atletas os que receberam a ovação dos que por eles esperavam.

Seguiu-se um belo e retemperador banho, e o almoço servido pela organização para recuperar as forças, e durante o mesmo foram decorrendo as entregas dos prémios.

E o saco de lembranças com uma bela Sweat que foi oferecido a todos os que finalizaram a aventura, aqui fica a foto do conteúdo.

E para terminar só deixar o meu e nosso (OPraticante.pt) agradecimento a todos os que cooperaram para o sucesso do evento, bem como todos os que se inscreveram e superaram para terminar este desafio.

Felicitar a organização pelo sucesso do evento, poucos participantes, mas que elevaram a fasquia para próximas edições, a organização deu, fez o seu melhor para tudo proporcionar aos atletas o melhor da região, senão conseguiu melhor foi o terreno que não ajudou.

Uma excelente organização, onde o voluntariado foi cooperante e unido, como “Unido” é parte do nome do Clube organizador, estão de parabéns, a aposta foi ganha e agora venha o Trail dos Moinhos a 25 de Março.

FIQUEM ATENTOS EM BREVE MAIS INFORMAÇÃO SOBRE O TRAIL DOS MOINHOS NOS NOSSOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Desfrute aqui dos resultados da prova.

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