LUÍS COSTA COM RESULTADO COM SABOR AGRIDOCE

Luís Costa - Foto: UVP
Luís Costa abriu ontem a participação portuguesa na etapa belga da Taça do Mundo de Paraciclismo, em Ostende, conseguindo o sétimo lugar no contrarrelógio individual de 19,7 quilómetros.
Fonte: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo
“não foi o suficiente para fazer uma classificação mais “saborosa”” Luís Costa
O corredor da Seleção Nacional manteve um desempenho constante ao longo de uma prova em que o percurso entre o segundo e o terceiro pontos intermédios acabou por fazer as maiores diferenças.
Luís Costa terminou o exercício individual com 31’48’’972, gastando mais 3’25’’535 do que o registo que valeu ao neerlandês Mitch Valize a vitória.
“Obtive o 7º lugar hoje no contrarrelógio da Taça do Mundo na Bélgica.
Resultado com sabor agridoce, pois bati o meu recorde médio de potência para 30 minutos, mas isso não foi o suficiente para fazer uma classificação mais “saborosa”.
O nível está altíssimo, sem dúvida, mas estou na luta, por isso só posso estar satisfeito e continuar a trabalhar para fazer mais e melhor 💪🏻💪🏻
Veremos como corre a prova em linha no próximo sábado.” escreveu o paraciclista Luís Costa na sua página.
Os três paraciclistas que ocuparam o pódio foram os únicos a terminar com uma média superior a 40 km/h, tendo o vencedor alcançado 42,27 km/h – 28’23’’437.
O segundo classificado foi o francês Loic Vergnaud, a 36,570 segundos do primeiro classificado. O chinês Qiangli Liu fechou o pódio, com mais 1’07’’152 do que Valize.
“…a concorrência está muito forte…”
Flávio Pacheco foi o representante da Seleção Nacional no contrarrelógio de classe H4, que teve a mesma distância da prova de H5.
O corredor português foi o 18.º mais rápido, com 33’07’’871, mais 5’14’’234 do que o belga Jonas van de Steene, que venceu com 27’53’’636.
O pódio da classe H4 contou ainda com o austríaco Thomas Früwirth, a 41,574 segundos, e com o suíço Fabian Recher, a 1’06’’563.
A correr como individual, Carlos Neves foi o 25.º classificado, a 6’56’’781 do vencedor.
“O nível está muito elevado. O Luís melhorou o resultado pessoal em cerca de 40 segundos face ao que conseguira no ano passado.
Mas a concorrência está muito forte e não foi possível com esta melhoria ir além do sétimo lugar.
Em H4 também se notou este nivelar por cima, com as corridas a terem um nível médio que não para de subir”, considera o selecionador nacional, José Marques.