MERY ANDRADE FAZ HISTÓRIA E ASSUME LUGAR NA NBA!
Mais um momento para o basquetebol português além fronteiras! Mery Andrade, antiga internacional portuguesa que conta com uma extensa e recheada carreira como jogadora e que continua a subir no mundo do treino, foi escolhida pelos Toronto Raptors para integrar a equipa técnica na temporada que se avizinha da NBA.
Fonte: Federação Portuguesa de Basquetebol
Mery Andrade proporciona mais um momento para o basquetebol português além fronteiras!
Com esta mudança no seu percurso, Mery Andrade vai integrar um grupo muito restrito de treinadoras-adjuntas que atualmente atuam na NBA, tornando-se a quinta.
Em entrevista à FPB, a antiga jogadora da WNBA não escondeu a felicidade.
“Este é o realizar de parte de um sonho, algo que tem sido um objetivo desde que abracei a atividade de treinadora.
No início queria treinar ao mais alto nível, mas depois percebi que esse patamar mais alto que queria conquistar era a NBA”, afirmou Mery Andrade.
A antiga internacional relembra como decorreu o processo: “Eu já me encontrava na equipa da G-League dos New Orleans Pelicans há quatro anos, nos Birmingham Squadron.
Ao longo do último ano já tinham existido algumas conversas de que talvez já estivesse no momento de dar o salto, ainda falei com os Pelicans sobre uma eventual posição de “two-way”.
Depois com o passar do ano fui percebendo de que realmente estava na hora de dar esse salto”, atenta.
“Os Boston Celtics pediram permissão aos Pelicans para eu poder fazer a Summer League com eles porque estavam interessados em oferecer-me uma posição.
Fiz a Summer League e no último dia os Toronto Raptors falaram comigo, tive uma entrevista com o treinador principal e com o general manager, e depois ficou decidido que iria integrar a equipa”.
“Este não é o sonho completo, é apenas parte dele”
Mery Andrade, que atuou na WNBA durante cinco temporadas, primeiro com as Cleveland Rockers e depois com as Charlotte Sting, diz estar “contente com a escolha”:
“Penso que é uma escolha de carreira que eu quero e para a qual estou desejosa de começar. Um grupo novo, cheio de potencial, é o que nós treinadores queremos!”.
“A minha experiência na G-League é algo que acho que vai dar frutos, não apenas na NBA mas ao longo da minha carreira.
Trata-se de uma liga “para os jogadores” e isso obriga-nos a olhar para o atleta que temos à frente e perceber quem é dentro e fora de campo e perceber como retirar e concretizar o seu potencial”, explica.
Apesar do lugar que já atingiu, os objetivos não e ficam por aqui. “Este não é o sonho completo, é apenas parte dele.
Agora é aproveitar e celebrar durante um curto período, mas depois mudar o chip e focar na oportunidade de trabalhar, evoluir e continuar a crescer”.