Pimenta cumpriu “um dos sonhos” em Tóquio com bronze

Fernando Pimenta

Fernando Pimenta nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Fernando Pimenta conquistou esta madrugada a medalha de bronze para Portugal na prova de K1 1000 metros, frente aos maiores canoístas do planeta.

Depois do português ter liderado parte da competição, foi o Húngaro Balint Kopasz a assumir a prova até ao final afastando o atleta luso do ouro.

Já na ponta final, o Fernando teve ainda de se bater com Adam Varga, também da Hungria e com o alemão Jacob Schopf, terminando a sua prova na terceira posição.

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Texto: Federação Portuguesa de Canoagem / Henrique Dias – OPraticante.pt / RBA/SIF // RPC – Lusa
Fotos: Comité Olímpico de Portugal

Fernando Pimenta
Fernando Pimenta

Fernando Pimenta “faltou o outro sonho, de ser campeão olímpico”

O canoísta português Fernando Pimenta, que hoje conquistou a medalha de bronze em K1 1.000 metros, admitiu ter cumprido “um dos sonhos”, mas “faltou o outro, de ser campeão olímpico”.

Fernando Pimenta, de 31 anos, que se tinha sagrado vice-campeão olímpico em Londres2012, em K2 1.000 metros, ao lado de Emanuel Silva, terminou a prova de K1 1.000 metros de Tóquio2020 em 3.22,478 minutos, apenas atrás dos húngaros Balint Kopasz, novo recordista olímpico, com 3.20,643, e Adam Varga (3.22,431).

Este é um dos sonhos. Faltou o outro, de ser campeão olímpico.

Dei o meu melhor neste ciclo olímpico, muito longo, com muita regularidade.

De 2017 a mostrar que o Pimenta de 2016 era candidato à medalha, não consegui por coisas que não podia controlar. Só tenho de estar feliz”, declarou o atleta.

Fernando Pimenta
Fernando Pimenta

Segundo Fernando Pimenta, “os dois húngaros foram mais fortes”, felicitando os adversários, ainda que recorde a forma como foi “o mais regular em todos os Mundiais e Europeus nesta distância” ao longo de todo o ciclo olímpico.

O canoísta aproveitou ainda para agradecer “a todos os portugueses” e a toda a estrutura em seu redor, mas também ao treinador. “Passámos por muitos altos e baixos, sofremos muito”, lembrou.

Por último, admitiu que “ainda custa a acreditar e pôr os pés na terra”: “Só quando tocar na medalha é que vou acreditar”, atirou.

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