Pódio português na Taça do Mundo de Downhill

pódio

Nuno Reis

Na final da Taça do Mundo de Downhill (DHI) na categoria de juniores, hoje realizada na Lousã, Nuno Reis fechou a competição no pódio.

pódio
Nuno Reis

Dois jovens com expectativas em alta

Dois jovens portugueses chegaram à final da Taça do Mundo com as expectativas em alta.

Nuno Reis fechou a competição no terceiro lugar da geral júnior.

Nuno Reis, sempre regular desde o início da Taça do Mundo, batalhava para manter-se no top 3 da geral da competição.

Gonçalo Bandeira

Gonçalo Bandeira (Miranda Factory Team) foi hoje, na Lousã, o segundo classificado na derradeira prova da Taça do Mundo de Downhill (DHI) na categoria de juniores.

Depois de ser o mais rápido na descida de qualificação, Gonçalo Bandeira assumia-se como candidato a ganhar a prova na Lousã.

Ambos melhoraram os registos face à descida de apuramento.

Gonçalo Bandeira completou a pista em 4’01’’688, sendo apenas batido pelo estadunidense Dante Silva, 1,339s mais rápido do que o português.

O britânico Ethan Craik (GT Factory Racing) fechou o pódio do dia, a 4’03’’548 do mais veloz da jornada, um resultado que lhe valeu a conquista da Taça do Mundo na categoria de juniores.

Nuno Reis

Nuno Reis fechou a Taça do Mundo no pódio

Nuno Reis também evoluiu muito face às descidas dos dias anteriores, cortando a meta ao fim de 4’04’’944, quinto melhor registo da manhã deste domingo.

Este resultado permitiu a Nuno Reis fechar a Taça do Mundo no pódio, com 110 pontos somados nas quatro corridas do circuito, duas em Maribor e duas na Lousã.

Foi batido apenas por Ethan Craik, que amealhou 131 pontos, e pelo campeão mundial júnior, o irlandês Oisin O Callaghan (The YT Mob), com 120.

pódio
Loic Bruni

Elite masculina

A corrida de elite masculina ficou marcada pela chuva que caiu ao início da tarde e que aumentou a exigência técnica da pista, potenciando inúmeros erros de condução de corredores de quem se esperava resultados entre os melhores.

Os últimos 30 homens a partir foram afetados por essas condições, mas os três derradeiros a entrarem em pista alhearam-se das dificuldades, arriscaram e conseguiram os três melhores registos.

O francês Loic Bruni (Specialized Gravity) foi o mais lesto de todos, parando o cronómetro em 3’54’’288.

O sul-africano Greg Minnaar (Santa Cruz Syndicate) só gastou mais 170 milésimos de segundo, ocupando o segundo lugar.

O terceiro classificado foi o britânico Matt Walker (Madison Saracen Factory Team), a 1,415s do vencedor.

Este desfecho permitiu a Matt Walker conquistar a Taça do Mundo na categoria de elite.

Dois portugueses, da Miranda Factory Team, conseguiram ontem um lugar entre os 60 finalistas.

Emanuel Pombo foi hoje o 35.º, a 8,641s. Tiago Ladeira foi o 54.º classificado, a 16,653s.

pódio
Marine Caribou

Elite feminina

A francesa Marine Caribou (Scott Dowmhill Factory) fez o pleno entre a elite feminina.

Ganhou a prova deste domingo, com 4’23’’362, e, dessa forma, conquistou a Taça do Mundo.

Para esse resultado contribuiu a prestação aquém do esperado da compatriota Myriam Nicole (Commençal/MUC-Off by Riding Addiction), que não foi além da quarta posição na Lousã, batida pela alemã Nina Hoffmann (Nina Hoffmann Racing-STIF), segunda, a 1,702 da vencedora, e pela britânica Tahnee Seagreave (Canyon Collective FMD), a 2,409s.

As francesas dominaram na categoria de juniores femininas.

Lauryne Chappaz (Dorval AM Pro Race Team) foi a mais rápida na corrida de hoje, com 4’52’’591, menos 5,693s do que a espanhola Ana González (IJ Racing) e menos 6,171s do que a belga Siel van der Velden, que a acompanharam no pódio.

Na geral da Taça do Mundo impôs-se a gaulesa Leona Pierrini, que hoje não foi além do quarto lugar, mas que vencera as três rondas anteriores.

A Santa Cruz Syndicate terminou a Taça do Mundo no topo da geral coletiva. Nesta tabela, a Miranda Factory Team fechou no 16.º lugar.

[divide icon=”circle” width=”medium”]

Texto: União Velocipédica Portuguesa – Federação Portuguesa de Ciclismo

Parceiros