Vinte e três anos depois, passeio da CGTP mantém grande adesão

Um longo pelotão
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“Cerca de três centenas ao rubro num passeio de grande tradição”
5 de outubro, comemora-se a Implantação da República, em tempos feriado nacional, atualmente suspenso, não se sabe por quanto tempo, mas também uma data, onde ao longo dos anos, se tem comemorado o aniversário da CGTP-IN/Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, a Intersindical Nacional é uma confederação sindical fundada a 1 de outubro de 1970 em Lisboa.
A CGTP é membro da Confederação Europeia de Sindicatos, como qualquer organização unitária, afirma-se independente, a defesa dos valores e dos princípios do sindicalismo democrático constitui para a União Geral de Trabalhadores um imperativo social e político, cujos objetivos são, defender uma política de reforma da sociedade, com base no respeito pela vontade livre de todos, e cada um dos cidadãos que vise, não só a obtenção de níveis indispensáveis e urgentes de bem-estar como, igualmente a plena realização social e cultural de todos, e cada um dos trabalhadores portugueses, na liberdade, na segurança, na paz, na justiça e na fraternidade, entre muitas outras coisas, onde o desporto está sempre também presente, e onde a bicicleta faz parte já há muitos anos dos seus projectos.
E foi sem dúvida num desses grandes projectos, que este domingo 5 de outubro, estivemos presentes, foi no 23º Encontro de Cicloturismo promovido pela CGTP, que se realizou em Lisboa. A Cidade Universitária, junto à Reitoria, foi o local da concentração, bem cedo começaram a chegar os participantes ao local da concentração, o dia tinha acordado solarengo, com uma temperatura amena, e propícia a umas boas pedaladas.
Confirmadas as inscrições, um pouco de conversa, as últimas afinações nas maquinas, e pelas 9 horas tudo estava apostos para um bom passeio de bicicleta, os cerca de 300 participantes que alinharam há partida começaram a rolar, e pela frente estavam cerca de 50 quilómetros para percorrer com passagem pelo Campo Grande, Lumiar, Calçada de Carriche, Olival Bastos, Póvoa de Santo Adrião, Frielas, Loures, São Roque, Tojal, Bucelas, Vila de Rei, Cabeço da Rosa, Alverca, Estrada Nacional 10, Póvoa de Santa Iria, São João da Talha, Sacavém, Rotunda do Aeroporto, Avenida do Brasil, e a Cidade Universitária, onde cerca das 12 horas terminaram as pedaladas.
O passeio visto pedalada a pedalada:
Vinte e três anos depois, o passeio da CGTP continua a mexer e a ser um evento de referência, muitos foram os repetentes presentes, alguns desde o primeiro dia, mas também encontramos muitos cicloturistas novos, as idades variaram entre os 1 e os 70 e muitos anos, e as dificuldades em parte do trajecto não assustou quem pedalou, e as mesmas aconteceram depois de Loures, na pequena e rápida subida de São Roque, depois no Tojal a variante preparou os participantes até Bucelas, que encontraram uma subida apetitosa, e após a passagem de Vila do Rei, a tradicional subida do Cabeço da Rosa até ao alto, onde até Alverca os cicloturistas se deliciaram com uma magnifica descida, preparando-se para mais uma subida curta da Chasa em Alverca, onde foi feito uma paragem com abastecimento liquido e sólido.
Após o abastecimento, até Sacavém foi tudo a rolar, depois mais uns topos até á zona do aeroporto, a Av. do Brasil serviu para rolar, para preparar a última dificuldade, a curta subida até à Reitoria, que apesar de parecer plano, esconde alguma inclinação, mas nada que meta medo a quem adora pedalar, resumindo tivemos um passeio de média dificuldade.
E no final tínhamos um pelotão satisfeito, com uma velocidade própria para cicloturismo, onde as dificuldades aconteceram para os menos preparados, mas superado. Tivemos um acompanhamento feito pela PSP excelente, um convívio muito salutar, e a vontade de voltar a marcar presença no próximo ano.
Quase em final de reportagem, fomos saber o balanço do evento, e Jorge Antunes, responsável do passeio dizia-nos; “Este passeio estava inserido no aniversário dos 40 anos da central sindical, e decorreu muito bem, a exemplo de edições anteriores, foi muito positivo, foi bem organizado, bem aceite pelas pessoas, chegou tudo bem, este ano com mais participantes, estamos satisfeitos, podemos considerar que foi uma boa manifestação sindical e desportiva.
A realização deste evento sempre realizado no 5 de outubro, o ano passado e este ano não tivemos problemas, porque foi sábado e domingo, como se sabe este foi um dos feriados retirados pelo governo, mas vamos continuar a realizar o passeio, já que o nosso aniversário é a 1 de outubro, no futuro não havendo feriado tentaremos fazer sempre o mais próximo dessa data, apesar de tentarmos fazer o retorno deste dia, o cicloturismo é para manter.
Como mensagem final fazendo votos de que todos os que estiveram voltem no próximo ano, e se possível usem aquela frase do José Afonso, transmitida na música com que terminou este passeio, tragam um amigo também”.
E foi mais um grande passeio de muita tradição, nós pouco mais temos para dizer, apenas despedir-nos, vamos voltar no próximo dia 19 de outubro em mais um “Mega Passeio” mais uma edição do Lisboa/Santarém, o qual vai terminar em mais uma edição do Festival Bike, até lá ficam os votos de bons passeios, boas pedaladas, deixando um pouco de história, do que foi o 5 de outubro.
A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada pelo Partido Republicano Português, iniciada no dia 2 e vitoriosa na madrugada do dia 5 de outubro de 1910, que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, o partido republicano apresentava-se como o único que tinha um programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.
Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da república, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira.
Texto retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Implanta%C3%A7%C3%A3o_da_Rep%C3%BAblica_Portuguesa
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