VITÓRIA DO LEÃO NO CLÁSSICO FRENTE AO PORTO

Triunfo do Leão na última jornada da Fase Regular frente ao FC Porto (35-22) garante ao Sporting CP a melhor posição possível para lutar pelo maior troféu interno.

SL Benfica e Marítimo da Madeira Andebol SAD empataram no Funchal e ABC UMinho perde pontos em Setúbal.

Ainda este sábado, houve dois empates: entre Marítimo da Madeira Andebol SAD e SL Benfica, no Funchal (34-34); e entre o último classificado, Vitória FC, e o ABC UMinho, que fechou o top-4 e o Grupo A (30-30).

Os dois únicos emblemas que tinham futuro incerto à entrada para esta derradeira jornada eram Póvoa AC Bodegão Grupo CCR e Vitória SC que se defrontaram a Norte do país.

Os Poveiros até saíram para o descanso a perder (11-12) mas deram a volta ao texto e levaram a melhor por 21-18, para confirmar a última vaga do Grupo B da Fase Final.

Fonte: Federação de Andebol de Portugal

Leão na ‘pole position’ da corrida pelo título

Sporting CP – FC Porto, com duas trocas defesa-ataque, o emblema da casa entrou a vencer.

Mas depois de assinar o 2-1, viu o FC Porto responder com um parcial de 0-3, finalizado por Rui Silva, que não só deu a primeira liderança aos Campeões Nacionais, como também a primeira diferença de dois golos no encontro, ao fim de cinco minutos (2-4).

Os Dragões mostravam-se sólidos na defesa, com destaque especial para a parceria Læsø/Valdés.

Aos sete minutos, o Campeão Nacional dilatou a margem para três golos e Ricardo Costa pediu o primeiro time-out.

Após a paragem, um parcial leonino de 2-0 e uma primeira exclusão, para Rui Silva, lançaram o Sporting CP na partida.

Com a ajuda do guardião André Kristensen (que substituiu Leo Maciel numa fase ainda madrugadora), o emblema verde e branco aproveitou a inédita situação de superioridade numérica para anular a diferença e trazer de novo o empate (7-7), aos 14 minutos.

Aos 17’, tempo para o Sporting CP voltar ao comando (10-9) pela mão de Francisco Costa, algo que não acontecia desde o 2-1, o que levou Carlos Resende a pedir time-out.

Pouco depois foi a vez do Sporting CP ter que resistir a dois minutos com menos um elemento e cumpriu a missão com sucesso, segurando a diferença mínima até aos 20’, altura em que ‘Kiko’ assinou o 13-11: dois golos inéditos de vantagem para os Leões.

O jogo seguiu a um ritmo alucinante e, já com o 7×6 portista em ação nos últimos minutos da primeira parte, o Sporting CP conseguiu crescer na partida e chegar mesmo aos três golos à maior (18-15), com assinatura do capitão, Salvador Salvador, no derradeiro minuto.

FC Porto arrancou em força na segunda metade

A segunda metade arrancou em força para o FC Porto, com um parcial de 1-4, para voltar a colocar tudo a zeros (19-19), como não se via desde o 11-11.

Todos os golos portistas neste período foram da autoria de David Fernandez, lateral que foi excluído aos 36 minutos, depois de uma sequência de igualdades, com o Sporting CP a defender a diferença mínima.

Os Leões tiraram o melhor partido de nova situação de superioridade e regressaram ao patamar dos dois golos (23-21), aos 38’.

Dois minutos depois, já de igual para igual, foi o ex-Leão, Pedro Valdés, a restabelecer o empate (24-24) e, logo depois, Nikolaj Læsø a voltar a colocar o Campeão Nacional na liderança (24-25), mas… o cenário voltaria a mudar em poucos minutos.

Um parcial de 4-0, com grandes responsabilidades para o guardião André Kristensen, trouxe o 28-25 e motivou Carlos Resende a pedir time-out, aos 47 minutos.

Sporting CP teve forças para se superiorizar

Na sequência da paragem, voltou a entrar em ação o famoso 7×6 do FC Porto, que, no entanto, não teve muito tempo de cena devido às sucessivas exclusões.

Aos 51 minutos, Francisco Costa, primeiro, deu quatro de vantagem ao Sporting CP (30-26) e, depois, cinco (31-26).

O treinador do FC Porto não viu alternativa, pediu time-out e voltou a apostar no tradicional 6×6.

O jogo reatou com o melhor do FC Porto a vir ao de cima: com quatro golos de uma assentada, o Campeão Nacional reduziu para o mínimo (31-30) e mostrou que ia lutar ate ao fim, debaixo de um ambiente arrepiante de apoio ao emblema verde e branco, com destaque para Diogo Rêma Marques entre os postes.

No entanto, o Sporting CP teve forças para se superiorizar uma última vez, para carimbar a tão ambicionada vitória e fechar a Fase Regular com um registo impressionante de 22 vitórias em 22 jogos.

Fair-play foi palavra de honra na reta final deste Clássicos de gigantes.