VOLTA A PORTUGAL FEMININA REGRESSA

A terceira edição da Volta a Portugal Feminina Cofidis, evento âncora do ciclismo feminino em Portugal, foi apresentada esta manhã, no Parque Recreativo do Alvito, em Monsanto.
A edição de 2023, agendada para decorrer entre 13 e 17 de setembro, será a primeira com cinco dias e terá um pelotão de cerca de 100 ciclistas.
Fonte: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo
Volta a Portugal Feminina regressa com cinco dias de prova
A prova terá início em Lisboa, a 13 de setembro, com um prólogo de 5,3 quilómetros, às 16h.
A primeira etapa será entre Loures e Vila Franca de Xira, num total de 85 quilómetros, com partida às 12h30 e chegada prevista para as 14h59.
A segunda tirada vai ligar o Museu Joaquim Agostinho, em Torres Vedras, ao Museu do Ciclismo, em Caldas da Rainha, num percurso de 100,4 quilómetros, entre as 12h30 e as 15h13.
A decisões ficam guardadas para as duas etapas finais.
A terceira etapa será a mais longa, num total de 111,3 quilómetros, entre Aveiro (partida às 13h) e Águeda (chegada prevista às 16h21).
A quarta e derradeira tirada será de 84,4 quilómetros, entre Murtosa (partida às 13h) e Gondomar (chegada prevista às 15h33), local onde ficará definida a vencedora da 3.ª Volta a Portugal Feminina Cofidis.
100 ciclistas em representação de 15 equipas participam na Volta a Portugal Feminina
O pelotão da 3.ª Volta a Portugal Feminina Cofidis, com cerca de 100 ciclistas, será composto por 15 equipas, 10 portuguesas e cinco espanholas.
Esta será a maior edição já realizada, com cinco dias, numa aposta da Federação Portuguesa de Ciclismo em aumentar a dimensão territorial da prova, com passagem por municípios ligados à história da competição e da modalidade.
Loures e Vila Franca de Xira mantêm a presença no percurso desde a primeira edição e Torres Vedras e Caldas da Rainha são dois municípios com forte tradição no ciclismo, onde nasceram campeões como Joaquim Agostinho e João Almeida, entre outros, e onde podemos encontrar o Museu Joaquim Agostinho e o Museu do Ciclismo. Aveiro e Águeda, para além da tradição, e do elevado índice de utilização da bicicleta no quotidiano, têm na indústria da bicicleta uma das forças da sua economia.
O mesmo é válido para Murtosa, o concelho de Portugal com maior percentagem de utilização da bicicleta como meio de transporte, e para Gondomar, cidade onde vai terminar a prova, que faz parte de uma região de grande paixão pelo desporto e, em particular, pelo ciclismo.
“Desporto feminino tem vindo a crescer em todo o Mundo”
“O movimento pelo desporto feminino tem vindo a crescer em todo o Mundo e em todas as modalidades.
Em boa hora começámos com a Volta a Portugal Feminina, em 2021, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, do IPDJ, da Cofidis e dos Jogos Santa Casa, que perceberam que estávamos perante um desafio que ia crescer e apaixonar.
Nestes anos, praticamente duplicámos a nossa atividade no ciclismo feminino”, começou por explicar Delmino Pereira durante a cerimónia de apresentação.
“A Volta a Portugal Feminina é o evento âncora que alavanca todo este projeto e que vai fazer crescer toda esta dinâmica.
Vai fazer crescer as equipas e desafiar patrocinadores e novos organizadores. Este ano, a Volta tem cinco dias porque quisemos assumir o compromisso territorial.
Quero agradecer pela abertura dos municípios para acolherem a prova e aos patrocinadores por apoiarem esta causa”, acrescentou o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.
Volta a Portugal feminina com o principal objetivo de promover o ciclismo feminino
Esta será a terceira edição de uma prova que teve início em 2021, com o principal objetivo de promover o ciclismo feminino e dinamizar a igualdade de oportunidades no desporto, reforçando a igualdade de género, o aumento da prática desportiva pelas mulheres e o desenvolvimento qualitativo do ciclismo feminino em Portugal como prioridades da Federação Portuguesa de Ciclismo.
Lisboa está ligada à prova desde o primeiro dia, tendo sido o local de partida e chegada da primeira edição, em setembro de 2021, para além de ter patrocinado a primeira camisola amarela.
Ao fim de quatro etapas, uma das quais em contrarrelógio, Raquel Queirós foi coroada como a primeira vencedora da Volta a Portugal Feminina.
A segunda edição, em junho de 2022, arrancou de Loures e terminou em Anadia, tendo sido conquistada pela sueca Nathalie Eklund, corredora que integra agora o pelotão do UCI WorldTour Feminino em representação da equipa “Israel Premier Tech Roland”.
Programa da Volta a Portugal Feminina
As etapas da 3.ª Volta a Portugal Feminina Cofidis
13 setembro | Prólogo (5,3 Km): Lisboa (14h)
14 setembro | 1.ª Etapa (85 Km): Loures (12h30) – Vila Franca de Xira (14h59)
15 setembro | 2.ª Etapa (100,4 Km): Torres Vedras (12h30) – Caldas da Rainha (15h13)
16 setembro | 3.ª Etapa (111,3 Km): Aveiro (13h) – Águeda (16h)
17 setembro | 4.ª Etapa (84,4 Km): Murtosa (13h) – Gondomar (15h18)
Lista de equipas participantes:
Massi Tactic Women’s Team;
Soltec Team Costa Cálida;
Rio Miera Cantabria Deportes;
Universidad Politécnica Valencia; Farto BTC;
UC Melgaço e Ponte da Barca/Maiatos;
Cantanhede Cycling/VESAM;
Korpo Activo/Penacova;
5Quinas/Município de Albufeira/CDASJ;
Matos Cheirinhos/Alenquer;
Extremo Sul/HotelAlisios/CA Terras do Arade;
Glassdrive/ChancePlus/Allegro;
Proteu Cycling/Casa do Povo;
Academia Efapel de Ciclismo;
Matos Mobility/Optiria Women Team