No Contrarrelógio Portugal limitou as perdas
                Selecção portuguesa
A Equipa Portugal cumpriu as expectativas na quarta etapa da Volta a França do Futuro, um contrarrelógio por equipas de 20,2 quilómetros, em redor de Orléans.
Portugal cumpriu as expectativas o contrarrelógio
O bloco português cumpriu a prova em 23m14s, cedendo apenas 1m03s para a Dinamarca, que conseguiu o melhor registo no exercício coletivo. O tempo conseguido pelos ciclistas portugueses valeu à Equipa Portugal o 17.º lugar na etapa.
A Equipa Portugal ganhou tempo a seleções como a colombiana e a espanhola e, perante os outros coletivos com sérios candidatos à discussão das primeiras posições da geral, o bloco nacional limitou as perdas a cerca de meio minuto.
“Fizemos uma boa prova. 
Sabíamos que numa etapa deste género não poderíamos pensar em vencer. 
A ideia era limitar as perdas. 
Penso que ceder um minuto ou menos para seleções com roladores possantes, como Dinamarca, Noruega ou Bélgica é positivo. 
Mais ainda porque ficámos perto de outras seleções que têm sérios candidatos à camisola amarela final. 
A equipa teve um bom desempenho e as diferenças hoje estabelecidas são perfeitamente ultrapassáveis numa etapa de montanha”, avalia o selecionador nacional, José Poeira.

O contrarrelógio coletivo mudou a face à classificação geral
O contrarrelógio coletivo mudou a face à classificação geral. A camisola amarela passou para o corpo do norueguês Hakon Lunder Aalrust, que tem uma vantagem de 11 segundos sobre o anterior comandante, o francês Alan Riou. O terceiro é o dinamarquês Andreas Nielsen, a 1m54s.
Os portugueses baixaram provisoriamente na geral, esperando pelas próximas etapas para corrigir a classificação. Rui Oliveira é 63.º, a 2m57s. Tiago Antunes, 72.º, e João Almeida, 73.º, estão a 3m02s. André Ramalho é 81.º, a 3m13s, Ivo Oliveira é 99.º, a 3m47s, e Marcelo Salvador fecha a representação nacional, no 105.º posto, a 4m10s.
Rui Oliveira é o terceiro classificado na geral por pontos. A Equipa Portugal ocupa o 16.º lugar na classificação coletiva.
Os velocistas deverão regressar ao protagonismo na quinta etapa, 145,8 quilómetros unindo Beaugency a Levroux, marcada para esta terça-feira. Será uma das duas jornadas de transição entre a fase inicial da corrida, na região bretã, e as últimas quatro etapas, que serão determinantes, em plenos Alpes.
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Texto / Foto: UVP / FPC