PORTIMÃO RECEBE CARAVANA ÓRFÃ DOS CAMPEÕES
AIA - Autódromo Internacional do Algarve
O Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, recebe entre sexta-feira e domingo a 21.ª edição do Grande Prémio de Portugal de MotoGP.
Mas sem a presença do campeão em título nem do novo campeão.
Leia também
MIGUEL OLIVEIRA DESPEDE-SE DO PÚBLICO PORTUGUÊS
Fonte: Lusa
Jorge Martin e Marc Márquez ausentes em Portimão
Tanto Jorge Martin (Aprilia), campeão em 2024 e vencedor da ronda lusa no ano passado, como o compatriota Marc Márquez (Ducati), que já assegurou matematicamente o título de 2025, vão falhar devido a lesão a 21.ª das 22 provas do Campeonato do Mundo de Velocidade.
Assim, o português Miguel Oliveira é um dos três que já conheceram o sabor da vitória no circuito algarvio, onde venceu em 2020.
Seguiram-se as vitórias do francês Fabio Quartararo (Yamaha) em 2021 e 2022 e as do italiano Francesco Bagnaia (Ducati) em 2021 (no GP do Algarve) e 2023.
Miguel Oliveira o primeiro a abrir a garrafa de champanhe
O piloto natural de Almada foi mesmo o primeiro a abrir a garrafa de champanhe no pódio algarvio, em 2020.
Desde então, apenas o francês Fabio Quartararo (Yamaha) e o italiano Francesco Bagnaia (Ducati) venceram em Portimão, na categoria ‘rainha’ do motociclismo de velocidade.
No entanto, o piloto mais bem-sucedido em terras algarvias até é estreante na categoria principal.
O espanhol Pedro Acosta (GasGas) já festejou por três vezes, uma em Moto2 e duas em Moto3.
Em MotoGP, Bagnaia soma dois triunfos, tantos quantos Quartararo, contra apenas um de Miguel Oliveira.
A história do Grande Prémio de Portugal começou em 1987.
Mas, nesse ano, a prova disputou-se no circuito madrileno de Jarama, em Espanha, onde venceu o norte-americano Eddie Lawson (Yamaha).
Um ano em que o australiano Wayne Gardner (Honda) se sagrou campeão.
No ano seguinte, esteve prevista uma segunda edição do Grande Prémio de Portugal em território espanhol, no circuito andaluz de Jerez de la Frontera.
Mas, à última da hora, o Governo português não autorizou o uso da denominação, pelo que a prova passou, oficialmente, a designar-se GP Expo’92, de Sevilha.
A partir de 2000, o Grande Prémio de Portugal regressou ao Mundial, já em solo nacional, no circuito do Estoril, onde se manteve até 2012.
Nesse período (13 edições), apenas por cinco vezes o vencedor da prova acabaria por se sagrar campeão mundial.
Aconteceu com o italiano Valentino Rossi em 2001, 2002, 2003 (com a Honda) e 2004 (em Yamaha), e com o espanhol Jorge Lorenzo (Yamaha), em 2010.
Nas restantes oito ocasiões, o vencedor no Estoril acabou por perder o campeonato.

