CADILLAC CHEGA À FÓRMULA 1 EM 2026

Foto: GM.com
Nomeado chefe da Cadillac F1, que se tornará a 11ª equipa da grelha da Fórmula 1 em 2026, Graeme Lowdon falou com vários órgãos de imprensa, incluindo a AFP, durante o GP da China e enfatizou que as ambições da sua nova equipa eram “verdadeiramente ilimitadas“.
Fonte: Lusa
Cadillac na Fórmula 1 em 2026 com ambições ‘ilimitadas’
A fabricante, que pertence à gigante norte-americana General Motors, contará com motor Ferrari.
A marca recebeu a aprovação final da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e da Fórmula 1 no início de março para entrar na grelha em 2026.
2026, será o ano que também marcará a entrada em vigor de novos regulamentos técnicos.
Pergunta: Com a chegada da Cadillac oficialmente confirmada, em que estágio vocês estão atualmente na criação da nova equipa?
Resposta: “Já temos um pouco mais de 300 pessoas a trabalhar no projeto atualmente, e estamos a ficar mais fortes a cada dia.
Essas 300 pessoas comprometeram-se antes mesmo de entrarmos oficialmente na grelha. Agora, precisamos continuar a constuir…
Nesta altura, é tudo sobre contratação.
Estamos a construir uma equipa muito competente; queremos que seja o melhor lugar para se trabalhar na Fórmula 1, e acreditamos sinceramente que podemos conseguir isso.
Vamos construir o nosso primeiro carro Cadillac de Fórmula 1, e estamos competindo com pessoas que construíram, em alguns casos, centenas de carros.
Como podemos competir?
Não podemos ser arrogantes em afirmar que temos um banco de dados e experiência, porque esse não é o caso. É por isso que estamos a focar nas pessoas primeiro.“
P: O que espera alcançar na pista em 2026?
R: “Não definimos nenhuma ambição específica. Em termos de desempenho do carro, é algo muito difícil de dizer porque tudo depende também das outras equipas.
Não sabemos o quão competitivas elas estarão… O desafio é muito maior do que o de todos os nossos outros concorrentes.
Mas temos um suporte muito bom e temos pessoas magníficas a bordo. As nossas ambições são realmente ilimitadas. E têm de ser.
Mas também temos que ser realistas; a Fórmula 1 é um desporto difícil. Então não há metas; temos que dar o nosso melhor.“
P: Com quais pilotos? Quantos candidatos estão na lista?
R: “Muitos! Não quero citar nomes; queremos contratar pessoas muito, muito boas. Recrutamos pilotos com base no mérito. E queremos simplesmente os melhores.“
P: Entre eles, deve haver pelo menos um piloto norte-americano?
R: “Como eu disse, nós contrataremos com base no mérito. E nada impede que os pilotos norte-americanos sejam realmente bons, e há alguns muito bons.“