CASCAIS VELA 3 DIAS DE TRADIÇÃO E SUSTENTABILIDADE

Foto: Neuza Aires Pereira
De 29 a 31 de agosto, o Clube Naval de Cascais recebeu a 24ª edição do Cascais Vela, reunindo mais de 30 embarcações divididas pelas classes ORC, ANC/NHC, J/70 e SB20.
O evento voltou a afirmar Cascais como um dos melhores palcos de vela da Europa, com condições de vento consistentes entre 12 e 18 nós.
Regatas e vencedores
O programa incluiu regatas costeiras e técnicas, com destaque para a competitividade vivida em todas as classes.
O ambiente competitivo foi marcado por disputas intensas.
Nuno Vasco Barreto, do Xpand IT – TIRO, destacou a importância da regata costeira do segundo dia:
“É uma regata importante porque tem um peso maior do que as outras regatas técnicas.
Foi interessante também para nós, porque o grupo da ORC este ano é curtinho, mas a largada foi conjunta com mais barcos e isso é sempre mais interessante, é aquele stress da largada, sempre muito melhor.
E aparentemente não nos correu mal, nós fizemos uma boa largada, conseguimos cruzar a linha com muita velocidade e depois a partir daí fomos consolidando a nossa posição.”
Na mesma classe, Nuno Neves, do Syone – PANTHER, sublinhou a tática típica de Cascais:
“O típico saltinho à direita de Cascais esteve lá e foi fundamental.
Na segunda regata conseguimos controlar o nosso adversário direto, quase como num match racing.”
Nos ANC/NHC, a vitória do Funbel foi recebida com entusiasmo.
O timoneiro António Noronha afirmou:
“O percurso hoje foi mais longo, até ao Bugio, mas foi muito engraçado.
Competir em Cascais é sempre maravilhoso, e vencer aqui é ainda melhor.”
Já entre os J/70, o espanhol Diego Guardamino (WILCO) não escondeu o entusiasmo:
“Cascais é sempre um lugar incrível.
É um dos melhores sítios para velejar na Europa.”
Compromisso com o mar
Além da competição, durante o Cascais Vela, o Clube Naval de Cascais reforçou o seu papel na sensibilização ambiental.
No segundo dia, realizou-se uma limpeza subaquática na baía de Cascais.
É um pequeno exemplo, mas queremos alertar para os problemas do mar.
O mar é o nosso futuro e temos que o proteger a todo o custo”, destacou José Eduardo dos Santos, diretor de mergulho do CNC.