CENÁRIO IDÍLICO DO RIO DOURO PARA CORRER

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Foto: Município de Baião

Mais de 1500 atletas, provenientes de 18 países, alinharam ontem de manhã à partida da prova “Meia-Maratona Extreme Douro Verde” organizada pelo Clube Náutico de Ribadouro, em que OPraticante.pt foi média partner.

Tendo como cenário idílico o Rio Douro e com o traçado a ser desenhado nas estradas adjacentes dos concelhos de Baião, Cinfães e Marco de Canaveses, a 3ª edição da Meia-Maratona Extreme Douro Verde ostentou um excelente nível organizativo e começa a impor-se cada vez mais no circuito internacional.

21 quilómetros verdadeiramente extremos, com um traçado em contínuo sobe e desce “rompe pernas”, eis o menu que foi proposto aos mais de mil e quinhentos atletas, provenientes de 18 países e 4 continentes, que corresponderam ao desafio da organização e passaram a manhã deste domingo num dos locais mais idílicos de Portugal.

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Foto: Município de Baião

Paulo Babosa renova vitória na prova

Quanto à refrega competitiva, nem a mudança de figurino no traçado se tornou um óbice à renovação da vitória alcançada por Paulo Barbosa na geral e entre os Seniores Masculinos.

O atleta do Sporting Clube de Braga cedo assumiu as despesas da corrida e se, até ao início da dura subida após a passagem pela Barragem do Carrapatelo, ainda teve a espaços a companhia de António Moreira (Figueiredo Runners & Friends), desferiu aí um ataque que seria fatal para as pretensões do adversário.

Isolou-se de vez a cerca de quatro quilómetros da meta, que ultrapassaria no tempo de 1h13m10s e um avanço que se cifrou em 2:24 sobre o adversário que, mesmo assim, veria ao sua excelente prestação premiada com um excelente 2º posto da geral e o triunfo no escalão Veteranos 35.

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Paulo Barbosa vence a prova – Foto: Município de Baião

É muito bom ter ganho aqui pelo segundo ano consecutivo.

O percurso deste ano faz mesmo jus ao nome da prova. A sua dureza fez-me pensar muito bem na estratégia.

Sabia que, logo a seguir à barragem, já na parte final, iríamos enfrentar uma subida íngreme e, como tal, geri bem o meu esforço até lá.

Então ataquei, isolei-me de vez e fui gerindo até à meta”, resumiu no final Paulo Barbosa.

O pódio absoluto ficou preenchido 7:26 segundos depois da chegada do vencedor, quando Domingos Fernandes passou a meta instalada na Albufeira da Pala, em Ribadouro.

Fernandes comemorou ainda uma importante vitória entre os Veteranos 55.

Registo para as conquistas do triunfo nos restantes escalões por parte de:

Nuno Soares (Veteranos 40);

Pedro Gilvaz (Veteranos 45);

Carlos Monteiro (Veteranos 50);

e Carlos Gomes, entre os Veteranos 60.

Cristiana Ferreira chega ao seu primeiro triunfo absoluto

Na vertente feminina, assistiu-se a uma “faena” similar com Cristiana Ferreira (Running Espinho) a chegar ao seu primeiro triunfo absoluto e entre as Seniores na prova – já tinha uma presença no pódio em 2023 – ostentando uma superioridade clara sobre as adversárias.

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Cristiana Ferreira a vencedora feminina – Foto: Município de Baião

Não poderia estar mais feliz. Eu adoro esta zona aqui junto ao Rio Douro.

Foi uma meia-maratona brutal, com um percurso muito bonito e espetacular, que recomendo a todos venham fazer no futuro.

Tentei gerir o esforço, protegendo-me nas subidas e atacando nas descidas, aumentando aí o ritmo e, acima de tudo, foi deixar andar as pernas!”, destacou a vencedora no final.

Quem mais perto correu foi Marlene Santos, do A.D. Active Running, que chegou exatamente 3 minutos depois da vencedora, juntando ao 2º lugar da geral a vitória entre as Veteranas 40.

Curiosamente, também no pódio absoluto tivemos três vencedoras, já que a 3ª colocada foi Paula Santos (Allabout), que conquistou um saboroso triunfo no Escalão Veteranas 50, tendo terminado a pouco menos de nove minutos de Cristina Ferreira.

Quanto às vencedores nos restantes escalões:

Carla Almeida (Estúdio Mais Saúde) foi a melhor nas Veteranas 35;

Sara Nunes, dos Nascidos para Correr, repetiu a dose nas Veteranas 45;

Elisabete Repas (Edv-Viana Trail) dominou entre as Veteranas 55;

e Rosa Bispo levou as cores do clube Pernas Inertes – Lentos desde 2017 até ao lugar mais alto do pódio das Veteranas 60.

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Foto: Município de Baião

Estafetas rubricaram excelentes exibições

Nas estafetas, a dupla constituída por Nuno Fernandes e Paulo Mendes deu tudo para chegar ao triunfo à geral e entre as estafetas masculinas, vencendo com uma magra vantagem de 48 segundos sobre Adelino Soutinho e Renato Teixeira, que defenderam as cores do G. D. Goma / Afipre Team.

Daniel Santos e Fábio Barbosa, dos Bota Lume, foram terceiros a 2:41 dos vencedores.

No 4º posto da geral encontrámos a melhor dupla mista, constituída por Rafael Pereira / Doroteia Peixoto (Douro Verde), que rubricaram uma excelente exibição coroada com essa vitória musculada entre as equipas mistas, sendo de salientar que ficaram a menos de nove minutos dos vencedores à geral entre as estafetas.

Rosa Gomes e Manuela Sousa geriram bem o tremendo esforço exigido pelo percursos e foram recompensadas com a vitória entre as estafetas femininas.

Mário de Sousa, presidente do Clube Náutico de Ribadouro – Foto: Município de Baião

Balanço “extremamente positivo”

No final, Mário de Sousa, presidente do Clube Náutico de Ribadouro fez um balanço “extremamente positivo.

Primeiro, porque, uma vez mais, batemos o recorde de participantes e de países presentes.

Depois, porque conseguimos, finalmente, percorrer o circuito que sempre esteve nos nossos planos para a prova.

Depois e mais importante, estamos felizes com as opiniões que temos tido por parte dos atletas, que gostaram muito do trajeto e do nível organizativo”.

Realçando ainda “o excelente feedback que também tivemos por parte dos patrocinadores e dos municípios de Baião, Cinfães e Marco de Canaveses, sem os quais seria impossível montar uma prova internacional como esta”.

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Foto: Município de Baião

Quanto ao futuro, Mário de Sousa promete que “vamos trabalhar para que já em 2025 a prova tenha uma dimensão maior”.

Sendo claro que o clube organizador quer transformar esta Meia-Maratona Extreme Douro Verde numa “clássica” internacional da modalidade.

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