David Rosa é o primeiro subscritor da petição “Pelo Direito a Pedalar em Segurança”
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O betetista olímpico David Rosa é o primeiro subscritor da petição “Pelo Direito a Pedalar em Segurança”, uma iniciativa da Estrada Viva, com o apoio da Federação Portuguesa de Ciclismo e da MUBi – Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, lançada na tarde de hoje, dia 26 de janeiro.
O documento, que poderá ser subscrito (documento), será enviado ao Governo, ao Instituto de Mobilidade e dos Transportes e à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Os signatários instam o Governo e demais entidades competentes “a fiscalizar com mais intensidade o cumprimento da lei, de forma diligente, regular e consistente, principalmente comportamentos perigosos em relação aos utilizadores vulneráveis: excessos de velocidade, incumprimento de regras de ultrapassagem (abrandamento da velocidade, ocupação da via adjacentes, no caso da ultrapassagem de ciclistas, e a distância mínima de 1,5 metros), o estacionamento ilegal sobre ciclovias e passeios”.
A petição defende a revisão do Regulamento de Sinalização de Trânsito, “de forma a incluir sinalética específica para proteger peões e condutores de bicicleta e alertar para a necessidade de comportamentos mais responsáveis por parte de condutores de automóvel”. Um exemplo seria a colocação de sinais de informação de presença de ciclistas, complementados com afixação de sinalética sobre a distância mínima de um metro e meio na ultrapassagem.
A iniciativa surge porque, “Portugal continua a apresentar estatísticas vergonhosas no que respeita ao número de vítimas mortais e feridos graves”, apesar das melhorias significativas na protecção aos utilizadores vulneráveis, conseguidas com a revisão do Código da Estrada, em 2014.
A Estrada Viva e as organizações que apoiam a petição – Federação Portuguesa de Ciclismo e MUBi – vão requerer uma audiência com o ministro da Administração Interna para propor a criação de um grupo de trabalho interministerial para lançar e coordenar as medidas urgentes propostas pelos peticionários.
Convida-se todos os cidadãos a associarem-se a este movimento, assinando a petição.