Nelson Oliveira a 99 centésimos do top 10

Nelson Oliveira
O português Nelson Oliveira foi hoje o 11.º classificado na prova de contrarrelógio do Campeonato do Mundo de Estrada, em Imola, Itália,
Ficou a 99 centésimos de alcançar o quinto top 10 da carreira em mundiais.
O corredor natural de Anadia começou mais lento do que seria desejável a prova de 31,7 quilómetros, estabelecendo o 16.º registo à passagem pelo ponto intermédio, colocado ao quilómetro 14,8.
Dali em diante, Nelson Oliveira acelerou e ganhou tempo à concorrência para galgar lugares na classificação geral.
Na segunda metade da corrida, o bairradino foi o sexto mais veloz entre os 56 participantes.
No final faltaram apenas 99 centésimos de segundo para o corredor da Equipa Portugal conquistar o quarto top 10 consecutivo, quinto no total da carreira.

Nelson Oliveira a 99 centésimos do top 10 no mundial de contrarrelógio
Cruzou a meta, no autódromo Enzo e Dino Ferrari, com 37’09’’15, mais 99 centésimos do que o holandês Tom Dumoulin, décimo classificado, e mais 1’15’’05 do que o novo campeão mundial, o italiano Filippo Ganna.
O homem da casa “voou” à média de 52,978 km/h para conquistar a camisola arco-íris com um registo de 35’54’’10.
Foi acompanhado no pódio pelo belga Wout van Aert, que gastou mais 26,72 segundos, e pelo suíço Stefan Küng, que ficou a 29,80 segundos.
A Equipa Portugal teve ainda em prova um estreante em mundiais de elite, Ivo Oliveira.
O gaiense conseguiu uma prestação consistente, prejudicada por uma saída de corrente, que lhe valeu a 34.ª posição, a 3’23’’48 do vencedor.
“O Nelson não começou com o ritmo que lhe conhecemos.
Os primeiros 7/8 quilómetros foram responsáveis por o resultado não ser ainda melhor.
Na fase final andou muito bem.
Foi pena o contrarrelógio ser tão curto”, considera o selecionador nacional, José Poeira.
O responsável técnico ficou agradado com o desempenho de Ivo Oliveira: “Gostei da prova que fez.
Não foi perfeita, mas foi muito bem conseguida.
Não sendo perfeita foi uma boa corrida, sobretudo se tivermos em conta que foi a estreia num Mundial de elite”.
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Texto / Foto:União Velocipédica Portuguesa – Federação Portuguesa de Ciclismo