NEUVILLE QUER DAR UMA RESPOSTA À ARMADA JAPONESA

Neuville

Thierry Neuville - Foto: Página do piloto

O campeão mundial de ralis, o belga Thierry Neuville (Hyundai i20) tenta, em Portugal, mostrar os predicados que lhe permitiram conquistar o título em Portugal frente à armada da Toyota, que monopolizou o pódio na ronda anterior, em Espanha.

Site oficial

Fonte: Lusa

Thierry Neuville ainda sem nenhuma vitória na temporada

Neuville, de 36 anos, chega a esta 58.ª edição do Rali de Portugal, quinta ronda do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), na terceira posição, com 59 pontos, e ainda sem nenhuma vitória na temporada.

Mas Thierry Neuville já festejou em terras lusas, onde venceu a edição de 2018.

O Rali de Portugal disputa-se de quinta-feira a domingo.

Elfyn Evans – Foto: Página do piloto

Elfyn Evans a disputar o Mundial a tempo inteiro

No comando do campeonato está o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), que conta já com dois triunfos nesta temporada (Suécia e Quénia).

Depois de um bom início de temporada, entramos agora numa sequência de eventos de terra.

Onde, como líder do campeonato, posso sentir mais dificuldades por ter de abrir a estrada, se o piso estiver muito seco na sexta-feira”, antevê o galês.

Evans tem 43 pontos de vantagem para o segundo classificado, que agora é o finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris).

O piloto de 24 anos está novamente a disputar o Mundial a tempo inteiro.

Acontece depois da pausa em 2024, que se seguiu à conquista do bicampeonato (2022 e 2023).

O piloto vem de uma demonstração de força no Rali das Canárias, há duas semanas, onde somou a pontuação máxima e só cedeu duas das 18 classificativas.

Soube bem vencer novamente após algum tempo.

Agora estamos de volta aos pisos de terra, e ainda estou a tentar sentir-me tão confortável como no asfalto”, frisou o piloto que, em 2024, desistiu em Portugal depois de um capotamento.

Rovanperä diz que “o estilo de troços em Portugal é bastante bom”.

Sempre gostei deles e espero voltar a ser rápido este ano”, sublinha.

Sébastien Ogier – Foto: Página do piloto

Sébastien Ogier volta a marcar presença

Quem volta a marcar presença é o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris).

Acontece depois de, em 2024, se ter tornado no recordista de vitórias na prova lusa, com o sexto triunfo a permitir-lhe ultrapassar o finlandês Markku Alen.

Sempre gostei de Portugal. É um rali com uma atmosfera única e muitos adeptos.

Foi bom finalmente conseguir a sexta vitória, no ano passado, e seria fantástico repetir esse resultado”, comentou Ogier.

Em 2025, os carros da principal categoria do WRC (Rally1) voltaram a ter apenas motores a combustão.

Perderam a vertente elétrica que dava potência extra de 100 cavalos e que foi usada nos últimos dois anos.

Com isso, ficaram mais leves e mais baratos para as equipas.

O rali deste ano está dividido em três etapas e vai contar com 24 provas especiais de classificação, mais duas do que em 2024, num total de 344,5 km cronometrados.

Neuville

Rali de Portugal começa com o Shakedown

O Rali de Portugal começa quinta-feira com o Shakedown [troço onde os pilotos fazem as últimas afinações] no circuito de Baltar, durante a manhã.

A cerimónia de partida realiza-se em Coimbra.

A parte competitiva começa com uma Superespecial (a única percorrida em pisos de asfalto), no centro da Figueira da Foz, ao final da tarde.

Na sexta-feira os pilotos vão disputar 10 classificativas, num total de 146,5 km.

Vai ser o dia mais longo do rali, com uma dupla passagem por Lousã, Góis e Arganil, a que se junta Mortágua.

Ainda nesse dia, há a estreia do troço Águeda/Sever do Vouga e o regresso de Sever do Vouga/Albergaria-a-Velha, que tinha sido utilizado nos anos 90.

A competição para os pilotos do Campeonato de Portugal de Ralis termina no final deste dia.

Foto: Rally de Portugal

Sete especiais e 122,7 kms cronometrados esperam os pilotos na segunda etapa

A segunda etapa disputa-se no sábado, tem sete especiais e 122,7 kms cronometrados.

Nota para o regresso de Vieira do Minho, a dupla passagem por:

Cabeceiras de Basto (que no ano passado se fez no domingo);

e Amarante (este ano mais curta), terminando com a superespecial de Lousada.

O rali termina no domingo, com a dupla passagem pelas classificativas de Paredes, Felgueiras (no ano passado disputou-se no sábado) e Fafe, num total de 72,1 km.

A Power Stage, que atribui pontos extra aos cinco pilotos mais rápidos, está reservada à segunda passagem por Fafe.

Kalle Rovanperä – Foto: Página do piloto

Maior e melhor lista de inscritos da época do WRC

A lista de inscritos deste ano é a maior e melhor da época do WRC, com 95 equipas, incluindo 12 carros da categoria Rally1 e 56 da Rally2.

A Toyota, atual campeã mundial, alinha com quatro GR Yaris Rally1 com as cores oficiais, pilotados por Elfyn Evans, Sébastien Ogier, Kalle Rovanperä e Takamoto Katsuta.

Além disso, o jovem Sami Pajari, campeão do WRC2 em 2024, também estará em ação, com um GR Yaris Rally1 da equipa Toyota Gazoo Racing WRT2.

A Hyundai Motorsport alinha com três i20 N Rally1 destinados ao campeão do mundo em título, Thierry Neuville, Ott Tänak e Adrien Fourmaux.

Já a equipa M-Sport Ford apresenta, além dos habituais Grégoire Munster e Josh McErlean, o letão Martins Sesks e o português Diogo Salvi, que se estreia ao volante de um carro da principal categoria do WRC.

É a primeira vez, desde 2012, que um piloto português compete com um Rally1.

Na segunda categoria, a WRC2, marcam presença 56 pilotos, incluindo:

Oliver Solberg (Toyota GR Yaris), Gus Greensmith (Skoda Fabia RS), Kajetan Kajetanowicz (Toyota GR Yaris), Nikolay Gryazin (Skoda Fabia RS), Jan Solans (Toyota GR Yaris) e os irmãos Yohan e Léo Rossel (Citroën C3).

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