PT 281+ ULTRAMARATHON REGRESSA À BEIRA BAIXA

Foto: João Delgado Photography

Começa hoje a travessia da Beira Baixa em semi autonomia, apenas guiados por GPS e com um máximo de 66 horas para concluir os 281 km, após um ano de interregno.

A ligação entre o Castelo de Belmonte e a Vila de Proença-a-Nova, far-se-á por longos caminhos florestais, estradas de asfalto e sob um calor tórrido que facilmente ultrapassa os 40º.

Site oficial do evento

Fonte: Henrique Dias // OPraticante.pt com a cooperação da organização

“Água de Julho no rio não faz barulho.”

A opção pelo mês de Julho prende-se com as nossas inspirações e aspirações. Para estarmos no patamar de uma das provas mais extremas do mundo, precisamos de um factor externo bastante importante: o calor. Na Badwater o calor atinge facilmente os 50º no Californiano Vale da Morte. Na BR135+ as percentagens de humidade no ar, em Minas Gerais, podem atingir os 90% e o calor subir até aos 40º. Ou mesmo ultrapassar!

Na PT 281+ Ultramarathon Portugal ficaremos entre as duas. Durante o mês de Julho, nos locais de passagem da prova, os termómetros passam facilmente dos 40º num calor seco, sufocante, ardente. Este é um factor que facilmente coloca a PT 281+ Ultramarathon Portugal num patamar de dificuldade extrema.

Foto: Agnelo Quelhas

PT 281+ Ultramarathon Portugal

Os participantes terão que lidar com a solidão, com o medo, sono e a fome já que a competição é realizada em semi autonomia. Um teste à capacidade de evasão, de gestão e de superação.

No entanto, para muitos, essa é a essência da competição. O desafio físico e mental é o que atrai os participantes a cada ano.

Mas a competição não é apenas sobre vencer. É também sobre apreciar a beleza natural da região da Beira Baixa.

Há um riquíssimo património natural e histórico na Beira Baixa e que a prova atravessa.

A PT281 Ultramarathon não é só uma competição desafiadora que testa os limites físicos e mentais dos participantes.

É também uma oportunidade única de explorar a Beira Baixa e de se conectar com a natureza a um nível mais profundo.

Esta edição, a 8ª, tem 82 participantes de 8 países e 3 continentes. Não sendo record de presenças estrangeiras é a primeira vez que a corrida recebe um participante de África.

Claire Bannwarth – Foto: Matias Novo Fotografias

A grande surpresa são as 7 mulheres inscritas o que é um record absoluto. Será o efeito Claire Bannwarth?

A vencedora em 2021 ao vencer a prova à geral em 2021 criou grandes expectativas futuras relativamente aos vencedores.

Parceiros

Deixe um comentário