KALLE ROVANPERÄ LIDERA O RALI DO CHILE
O piloto finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) terminou o segundo dos três dias do Rali do Chile na liderança.
Aproveitou as dificuldades que o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris) teve com o nevoeiro na penúltima especial.
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Fonte: Henrique Dias //OPraticante.pt em cooperação com a Lusa
“…a visibilidade estava quase zero” Kalle Rovanperä
Kalle Rovanperä escreveu na sua página “Liderando o Rally Chile depois da tarde de sábado absolutamente louca! 😶 🌫️
Tivemos provavelmente o pior nevoeiro em que já conduzi um carro de rally durante as duas fases finais – como se estivesse cheio em modo de sobrevivência, a visibilidade estava quase zero, então o principal era apenas passar em segurança!
Felizmente conseguimos bem e conseguimos ultrapassar com um ritmo decente e subimos para a liderança!
Faltam mais quatro etapas amanhã!”
Elfyn Evans “Tempo bem complicado esta tarde!”
Rovanperä concluiu a jornada de sábado com o tempo de 2:25.14,3 horas, com 15,1 segundos de vantagem sobre Evans.
Elfyn Evans é segundo, com o estónio Ott Tänak (Hyundai i20) em terceiro, nesta que é a 10.ª prova do ano.
Evans começou o dia na liderança e aguentou o comando durante quatro troços cronometrados.
“Tempo bem complicado esta tarde! Parece que o nevoeiro piorou a cada carro e o último estágio também ficou mais molhado.
Kalle tinha uma estratégia de pneus um pouco melhor e não podíamos manter contacto com ele.
Dececionante, mas no geral, não tem sido um dia mau, realmente” escreveu Elfyn Evans na sua página
No entanto, a segunda passagem por Lota trouxe consigo nevoeiro, que foi ficando cerrado à medida que os últimos pilotos – os mais bem classificados – se preparavam para arrancar.
Rovanperä ainda conseguiu disputar o troço com alguma visibilidade, mas, quando chegou a vez de Evans, as condições tinham piorado bastante.
“Não havia nada a fazer. Não se via um palmo à frente do nariz”, lamentou o britânico, que não vence desde novembro de 2023.
Já o finlandês, de 23 anos, campeão mundial em título, mas que este ano participa apenas em regime parcial no campeonato, diz que enfrentou “as piores especiais deste ano”.
“Nunca tinha feito nada assim, é uma loucura”, desabafou.
Sébastien Ogier ainda acalentava a esperança de conquistar o nono cetro da carreira
Pior sorte teve o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris), que ainda acalentava a esperança de conquistar o nono cetro da carreira.
No entanto, Ogier foi forçado a desistir na primeira especial da tarde, depois de embater numa pedra e de ter partido a direção.
Sébastien Ogier escreveu na sua página “Definitivamente não é o que queríamos e é difícil de aceitar.
Dois ralis seguidos com uma velocidade espantosa mas sem o converter num bom resultado.
Tive sorte durante a minha carreira com muitos altos, mas também alguns baixos e é desses que você sai ainda mais forte.”
Aproveitou o belga Thierry Neuville (Hyundai i20) para escalar do sexto ao quarto lugar, a 43,7 segundos da liderança.
O belga caminha, agora, a passos largos para o primeiro título mundial da carreira, que deverá confirmar na próxima ronda, o Rali da Europa Central, 12.ª das 13 rondas da temporada.
A derradeira etapa, com 54 quilómetros cronometrados, disputa-se hoje.