SÃO JOÃO DA DEGOLA CONVIDA A CORRER OU CAMINHAR

Foto: Luís Rodrigues Photography
A Corrida e Marcha Passeio de São João da Degola é uma iniciativa da Associação a Manta em conjunto com equipa de Trail Avenida / Campesino e o Grupo Desportivo os Morcegos, integrada nas comemorações das festas do São João da Degola.
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Regulamento
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Fonte: Valério Chaveta
Fotos: Armando Caiadas / Luís Rodrigues Photography
Corrida e Marcha Passeio de São João da Degola
Este Evento conta já com a sua 4ª Edição numa prova de 10Km a correr e 7Km a Caminhar com características únicas onde os participantes vão correr pelos passadiços da praia da Manta Rota, terra, alcatrão e arreia.
Luís Campaniço um dos participantes na 3ª edição deixou este testemunho “Domingo desportivo em Manta Rota, onde aceitei o convite dos meus amigos Carlos Caldeira e Valério Chaveta para estar nesta 3ª Edição.
Um bom leque de atletas vindos de vários cantinhos de Portugal deram cor aos passadiços da Vila num percurso de qualidade misto entre areal, alcatrão e Ria formosa.
Saída rápida onde impus um ritmo rápido, pernas à corresponder, gerindo o esforço e mantendo o ritmo juntando-me ao meu colega e amigo António Alfarrobinha Martins onde tranquilamente se realizou uma prova entre amigos, onde o lugar nos preocupou menos.
Amizades valem mais que mil palavras. Bela recuperação entre amigos com Porco no Espeto.“
Festa homenageia o Santo
O São João da Degola remonta há mais de 200 anos, a festa em homenagem a São João Degola, realiza-se na Manta Rota, no dia 29 de Agosto de cada ano.
Segundo a tradição, os habitantes da zona serrana – “os montanheiros” – desciam à praia, no dia 28 de Agosto, montados nos seus burros ou a pé.
Acampavam na praia e no dia 29 ao amanhecer vestiam-se para o banho santo de “São João da Degola” que se baseava, de alguma forma, na reconstituição do martírio de São João Baptista.
Na água, com medo das ondas, juntavam-se em rancho e formavam rodas, de mãos dadas, e assim se divertiam.
Nesse dia aproveitavam também para dar banho aos animais para afastar maleitas. De realçar, nesta prática dos banhos santos, o valor simbólico da água enquanto elemento purificador do corpo e da alma.
Depois do banho merendavam no areal e voltavam para casa.