Travessia em BTT que acompanha o Tejo da nascente à foz apresentada na BTL

A proposta de cruzar a Península Ibérica em bicicleta todo-o-terreno (BTT), sempre com o Tejo no olhar, foi apresentada na BTL – Feira Internacional de Turismo, no dia 27 de Fevereiro, em Lisboa. Percorrer 1.210km, divididos em 13 etapas é o desafio da Trans-Ibérica em BTT Tejo/Tajo Vivo para os dias 15 a 30 de Maio.

Na sua 2ª edição, a prova turística define-se como uma extensa aventura, dividida em 13 etapas (uma por dia), com um delicioso percurso, com vários single tracks, em semi-autonomia e orientação GPS, acompanhando o maior rio Ibérico, desde a nascente na Serra de Albarracín (Espanha) até à foz em Lisboa. A assinalar a partida, os atletas são convidados a recolher um pouco de água da “fonte”, que desagua no Oceano Atlântico. Este será, também, o acto simbólico que marcará o términos da travessia em BTT na capital portuguesa à chegada.

A travessia deste ano está marcada para os dias 15 a 30 de Maio. Embora, os participantes só comecem a pedalar, maioritariamente por estradas secundárias ou em terra batida, a partir de dia 18 de Maio, a concentração da prova, com um acumulado de subidas de aproximadamente 16 mil metros, será em Abrantes no dia 15. Pelo caminho, os atletas vão vislumbrar nove etapas em território espanhol, passando por Salto de Póveda, Trillo, Zorita de los Cañes, Aranjuez, Toledo, Talavera de la Reina, Bohonal de Ibor, Serradilla e Alcántara. Em território nacional, a Trans-Ibérica entra no dia 27 de Maio. As duas rodas vão circular por Vila Velha de Rodão, Abrantes, Santarém e, por fim, Lisboa.

Com uma classificação de difícil e uma altitude máxima de 1.688 metros, esta actividade pretende afirmar os territórios ibéricos, situados nas margens do Tejo como um destino turístico integrado. E surge por iniciativa de 17 Associações de Desenvolvimento Local portuguesas e espanholas, que num projecto denominado de Tejo/Tajo Vivo, apoiado pelo Programa de Desenvolvimento Rural (ProDeR), desenvolvem várias acções com o fim de aumentar a competitividade e promover o desenvolvimento económico, social e ambiental destas localidades ribeirinhas. Em Portugal é representado pela ADRACES – Raia Centro-Sul, Pinhal Maior – Pinhal Interior Sul, LEADER SÔR – Alto Alentejo, TAGUS – Ribatejo Interior, ADIRN – Ribatejo Norte e APRODER – Ribatejo. Para obter mais informação e inscrever-se pode ir ao sítio na Internet em www.tejovivo.com.

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