VOLTA A FRANÇA DO FUTURO, PORTUGAL COM AMBIÇÃO
A Seleção Nacional apresenta-se com uma equipa experiente e ambiciosa na Volta a França do Futuro.
A prova por seleções mais importante do calendário internacional de sub-23, que vai disputar-se ente 18 e 24 de agosto.
Fonte: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo
Volta a França do Futuro a prova mais importante do calendário internacional de sub-23
Os seis corredores escolhidos por José Poeira são Alexandre Montez (Crdibom-LA Alumínios-Marcos Car), António Morgado (UAE Team Emirates), Daniel Lima (Israel Cycling Academy), Gonçalo Tavares (Hagens Berman Jayco), João Martins (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Lucas Lopes (Supermercados Froiz).
Será a segunda participação para a maior parte da equipa, que terá em Daniel Lima e João Martins os únicos estreantes na Volta a França do Futuro.
Esta circunstância eleva a ambição nacional.
“Nestas idades, o mais importante é darmos oportunidade aos corredores de competirem nas provas mais importantes do respetivo escalão, como é o caso.
Mas vamos correr com ciclistas com qualidade e provas dadas.
Por isso, dia a dia iremos tentar construir o melhor lugar possível na classificação geral, sem perder de vista a intenção de discutir também algumas etapas”, explica o selecionador nacional.
A alta montanha vai dominar o percurso da competição, que, desta vez, não tem contrarrelógio por equipas, ao contrário da edição transata.
A prova começa, no próximo domingo, com um prólogo de 7,1 quilómetros, em Sarrebourg.
Seguem-se duas etapas longas, maioritariamente planas, mas com um perfil ondulado na fase final, que poderá desencorajar os sprinters e abrir oportunidade para corredores possantes.
Terceira etapa em linha começa a jogar-se decisivamente a geral
A geral começa a jogar-se, decisivamente, na terceira etapa em linha, primeira das quatro jornadas de alta montanha.
Será uma ligação curta, com 70,7 quilómetros, mas com três prémios de montanha de primeira categoria, o último, em La Rosière, coincidente com a meta.
A quarta etapa, com 142,7 quilómetros, volta a ter chegada de primeira categoria, em Les Karellis, mas é antecedida pela subida, a 2750 metros de altitude, do Col de l’Iseran.
As duas últimas etapas terminam em Itália.
A penúltima não tem chegada em alto, embora, ainda antes de atravessar a fronteira entre França e Itália, os corredores tenham de subir o Col do Mont-Cenis, nos Alpes franceses.
O final da competição acontece no Colle delle Finestre, subida de 16,2 quilómetros, com inclinação média de nove por cento e final a 2296 metros de altitude.
Percurso
Prólogo: Sarrebourg – Sarrebourg, 7,1 km
1.ª Etapa: Sarrebourg – Ronchamp-Champagney, 184,5 k
2.ª Etapa: Mouchard – Plateau D’Hauteville, 170,2 km
3.ª Etapa: Peisey–Vallandry – La Rosière, 70,7 km
4.ª Etapa: La Rosière – Les Karellis, 142,7 km
5.ª Etapa: Les Karellis – Condove, 119,3 km
6.ª Etapa: Bobbio Pellice – Colle delle Finestre, 120 km