WOMEN’S EUROBASKET, ESTREIA HISTÓRICA DE PORTUGAL

Portugal fez história ao pisar, pela primeira vez, o palco do Women’s EuroBasket.

Enfrentou a equipa campeã europeia, a Bélgica, num desafio que revelou uma equipa lusa destemida e ambiciosa, apesar do triunfo belga por 81-52.

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Fonte: Federação Portuguesa de Basquetebol

Portugal lutou até ao fim no Women’s EuroBasket

Portugal demonstrou um desempenho sólido, apesar do suposto favoritismo das campeãs europeias, e lutou até ao fim.

O primeiro quarto terminou equilibrado (15‑14), com as nossas atletas a mostrarem qualidade e margem de manobra.

No segundo e terceiro períodos, a força e experiência da Bélgica vieram ao de cima (25‑11), (26‑11).

Mas Portugal manteve atitude positiva e continuou a demonstrar a sua garra, fechando de forma vitoriosa o último parcial do encontro por 15-16.

Neste primeiro momento, as jogadoras portuguesas evidenciaram confiança, rapidez na circulação de bola e vontade de competir, o que revela o caminho que está a ser trilhado pela equipa técnica liderada por Ricardo Vasconcelos.

A Bélgica, liderada por figuras como Emma Meesseman e Julie Vanloo, impôs o ritmo e a profundidade do plantel.

Ainda assim, Portugal reagiu com intensidade, pressionou a linha de passe, e soube encontrar soluções mesmo perante o distanciamento gradual das belgas no marcador.

Destaque individual para a exibição de Sofia da Silva, com 11 pontos e seis ressaltos (12 valorização). Nota para Ana Carolina Rodrigues que registou a sua 50.ª internacionalização.

Apoio luso nas bancadas do Starez Arena Vodova foi notório

A presença portuguesa fez-se ouvir também fora do campo: nas bancadas do Starez Arena Vodova, o apoio luso foi notório, com familiares, adeptos e membros da comunidade portuguesa na Chéquia a darem voz à Seleção e a reforçarem o orgulho nacional num momento tão especial.

No final do encontro, na conferência de imprensa, Sofia da Silva falou com frontalidade e ambição:

“Nós sabemos que a equipa belga é bastante agressiva e poderosa, sabíamos que a intensidade ia ser essa.

Não podemos entrar de forma tão delicada a respeitar tanto o rival.

Por isso espero que amanhã olhemos olhos nos olhos e que sejam elas a respeitar-nos.

Porque estamos aqui por mérito próprio e as coisas têm que sair como nós treinamos e não como o adversário quer.

Cometer o mesmo erro duas vezes já seria culpa nossa e não do adversário.”

Também o selecionador nacional, Ricardo Vasconcelos, apelou à superação e coesão do grupo:

“Temos que entrar melhor, somos capazes de fazer melhor, sabemos que somos.

Amanhã, apesar de ser um rival diferente e armas diferentes, temos que obrigatoriamente ser mais equipa, mais coesos, mais duros do ponto de vista defensivo.

Se a cabeça pode, o corpo aguenta.”