CHEILA E BEATRIZ, PRIMEIRA PRESENÇA LUSA NUMA FINAL MUNDIAL

Cheila Vieira e Maria Beatriz Gonçalves - Foto: FPN / Simone Castrovillari
Share the post "CHEILA E BEATRIZ, PRIMEIRA PRESENÇA LUSA NUMA FINAL MUNDIAL"
O dueto de Portugal constituído por Cheila Vieira e Maria Beatriz Gonçalves apurou-se pela primeira vez, para a final da prova de dueto técnico do Mundial de Fukuoka 2023.
Excelente prestação de Cheila Vieira e Maria Beatriz Gonçalves ao concluírem a prova na 11.ª posição entre 38 equipas em competição.
As portuguesas totalizaram 217.5866 pontos: Total Difficulty – 27.3500; Artistic Impression – 90.6500; Execution – 126.9366.
A dupla lusa participa ainda dia 18 nas eliminatórias da prova de dueto livre.
Site oficial do evento
Fonte: Federação Portuguesa de Natação

Cheila Vieira e Maria Beatriz Gonçalves «Na final do mundial pela primeira vez e fazemos história»
Sylvia Hernandez, selecionadora nacional: «a nossa estratégia funcionou.
Conseguimos jogar uma dificuldade que podíamos controlar, onde não arriscamos a ter penalizações e graças a isso ultrapassamos países como os EUA, Japão, Canadá que sempre estiveram à nossa frente nas classificações.
Esses países não conseguiram realizar a dificuldade que haviam declarado e nós conseguimos, para além de termos muito boa classificação nas restantes pontuações.
Estamos na final do mundial pela primeira vez e fazemos história.
Recordo que em Budapeste 2017 ficámos em 33.º em 40 participantes, na Coreia ficamos em 25.º em 50 participantes e no último mundial em Budapeste terminámos em 16 em 30 participantes e agora em 11.º, em quase 40 participantes.
Muito orgulho deste resultado.»
Cheila Viera e Maria Beatriz Gonçalves participam na final de dueto técnico, que se realiza às 11h30 de hoje, domingo.
A dupla lusa participa ainda dia 18 nas eliminatórias da prova de dueto livre.
«não poderíamos estar mais felizes com a maneira que o conseguimos.»
Cheila Viera e Maria Beatriz Gonçalves após a qualificação para a final: «Quando saímos da água tivemos boas sensações, sentimo-nos bem e estávamos ansiosas para ver as pontuações.
Assim que saíram os resultados nem acreditámos que estávamos em 8? (já sendo o 32? dueto a competir), só passado um pouco é que percebemos que passámos à final e até agora ainda não caiu bem a ficha.
Soube muito bem acabar a prova e ver que a Virginie Didieu estava feliz com a nossa performance, ter a Joana Carvalho ao lado dela e depois o resto da comitiva portuguesa a aplaudir-nos e a puxar por nós nas bancadas.
É a primeira vez na história da Natação Artística Portuguesa que se consegue qualificar para uma final mundial, e não poderíamos estar mais felizes com a maneira que o conseguimos.»