Ciclismo nacional, exige-se respeito, respeito…
O ciclismo nacional continua como sempre na retaguarda, promessas, mais promessas, e depois fica tudo pelo caminho.
Primeiro uma grande falta de respeito por quem nos governa, e pela Direção Geral de Saúde, abre-se as portas ao chamado “desporto rei” o desporto da corrupção, o desporto que açambarca todos os louros, que recebe apoios, onde se ganham milhões, e o chamado desporto do povo o “CICLISMO” continua a ser desprezado.
São… Ciclistas, Equipas, Patrocinadores, Organizações, e um mundo que gira à volta do ciclismo, que estão a passar dificuldades por não existirem provas, já não falo dos amantes da modalidade que muito sofrem por não ver ciclismo nas nossas estradas, e tudo por falta de respeito por uma modalidade que move multidões, que move montanhas.
Primeiro começamos com a Volta a Portugal, tudo bem, tudo aprovado, tudo apontava que a mesma fosse para a estrada na data marcada, mas foi anulada, ou para ser mais sincero, ser cancelada, onde não acredito que a mesma vá ainda este ano para a estrada.
Agora a maior vergonha, o Grande Prémio Joaquim Agostinho, marcada inicialmente com três dias de prova, depois passou apenas para dois dias, o qual se realizava este fim de semana de 18 e 19, foi simplesmente anulado, e anunciado para setembro, um dia após a Direção Geral de Saúde ter dado o aval de tudo estar a correr bem, e não existiria problema algum.
Infelizmente e mais uma grande facada no ciclismo nacional, e este adiamento não me convence, nem a mim, nem a muitos, sejam amantes, ciclistas, equipas e patrocinadores, ou seja, não está a convencer ninguém.
Respeito, respeito, respeito… pelo ciclismo nacional
As perguntas já andam no ar, e pergunta-se se é de acreditar numa pessoa infetada na organização, se for verdade não se faz teste, e em 24 horas se possuem resultados, e não se subsitue esse elemento por outro, é que recentemente no futebol um arbitro apareceu positivo, e foi substituído, pois é… mas futebol é o tal desporto de chamado rei, que está acima de tudo.
Andam a brincar com o trabalho dos ciclistas, existe falta de clareza, espero que esteja enganado, e que a minha parte negativa nesta altura, esteja enganada, e que as realizações das provas se possam realizar, seja uma realidade, vamos aguardar, espero que melhores tempos virão.
Mas para quem de direito, aqui fica a mensagem e o pedido de todos que acreditam no ciclismo, “Não brinquem com o ciclismo nacional, que andam a fazer pela modalidade deste país, façam as coisas com clareza, e sejam acima de tudo sérios, a modalidade merece”.
Fico espantando e incrédulo
Luís Mendonça um dos conhecidos ciclistas nacionais a representar a EFAPEL escreveu no seu perfil “Fico espantando e incrédulo com isto dos adiamentos e cancelamentos tão em cima de tudo arrancar… assim ninguém nos leva a sério… Como dá-mos um passo à frente e 3 passos atrás desta forma??!!… perdemos moral com isto, perdemos confiança no futuro, perdemos CREDIBILIDADE…”
“A facilidade com que se desmarcam compromissos é ASSOMBRADORA… Esta profissão deveria ter e merecer mais respeito… Vemos tanta gente na estrada a treinar nos dias de hoje, TANTA GENTE a praticar ciclismo… basta ver aos fins de semana os milhares que andam na estrada… podíamos ser uma modalidade TÃO FORTE E COM TANTA EXPRESSÃO EM PORTUGAL.”
Visualize o post completo de Luís Mendonça.
Sem palavras… Mas a vida é assim.
“Inicialmente não estava previsto eu fazer o Troféu Joaquim Agostinho, mas no passado fim de semana os planos mudaram e fiquei convocado para a corrida.
Obviamente fiquei bastante contente e motivado por voltar a correr e estar novamente com os meus colegas de equipa!”
“Sem palavras… Mas a vida é assim. É algo que começa a ser repetitivo nos últimos meses, onde a incerteza começa a tomar conta de nós e cada vez mais começamos a questionar o futuro.” foram as palavras de Miguel Salgueiro, actualmente a representar a equipa da LASport.
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Texto: José Morais – Noticias do Pedal
Fotos: Arquivo e da páginas dos cicilistas
