SUBIR À CIDADE MAIS ALTA DE PORTUGAL

Foto: Fernando Correia - Fotografias | Podium Events

Aproveitando o repouso do pelotão, Joaquim Gomes, o diretor de prova fez um balanço da primeira metade da competição perspetivando igualmente o que falta correr até Viana do Castelo, onde a prova termina no próximo domingo.

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Joaquim Gomes, o diretor da Volta a Portugal

“O dia 20 de agosto será memorável” Joaquim Gomes

Tivemos uma equipa que foi claramente dominadora na fase mais fácil da volta, mas ao entrarmos nestas duas últimas etapas que nos trouxeram até aqui já com montanha assistimos a uma Volta diferente e a um grande espetáculo não havendo uma equipa dominadora.

O cenário não podia ser melhor para o que resta da prova.

Tiro o chapéu à equipa da Glassdrive que com enorme esforço conseguiu chegar à liderança, mas que deixa em aberto a possibilidade da concorrência poder lutar pela vitória até ao final da corrida.

Temos daqui para a frente etapas com elevado índice de dificuldade, o Larouco Fafe, em particular a Senhora da Graça e um contrarrelógio que foi, talvez, dos maiores desafios da minha vida.

Não me canso de repetir que a Volta a Portugal foi obrigada, em virtude da Jornada Mundial da Juventude, a mudar de data, mas conseguimos acertar na mouche com o principal evento das Festas da Senhora da Agonia, a Procissão ao Mar, em Viana do Castelo.

O dia 20 de agosto será memorável. O contrarrelógio final adquiriu pelas vicissitudes que tivemos de enfrentar como as condicionantes do percurso, um cariz de crono escalada.

A última etapa da Volta vai este ano ironicamente, contribuir, ainda mais, para a competitividade da prova.

Espero efetivamente por volta das 20h00 do próximo 20 de agosto, poder encerrar esta octogésima quarta edição da Volta a Portugal Continente com muito sucesso”.

Volta ao Algarve
Volta ao Algarve – Fotos de arquivo – DR

O regresso do Algarve

Joaquim Gomes também se pronunciou sobre o regresso do Algarve ao mapa da competição este ano.

É sempre importante. O Algarve é, desde sempre, uma das regiões mais representativas da Volta a Portugal.

E mesmo que isso não fosse é preciso não esquecer que existem duas equipas em competição na prova que são algravias, portanto é quase uma obrigação, pelo menos pontualmente, quanto mais não seja em cada mandato autárquico, tentarmos ir ao Algarve.

Desta vez acabámos também por assinalar uma importante efeméride, os 100 anos do Louletano Desportes Clube, equipa que também já ganhou a Volta a Portugal e eu tive o orgulho de representar e fazer parte dessa formação vencedora.

Portanto, juntámos o útil ao agradável e alargamos a mancha da Volta no território nacional.

Temos que reconhecer que a Volta só tem 12 dias, o que não nos permite criar a marca dos anos áureos em que a corrida tinha três semanas”.

Serra do Larouco – Foto: Município de Montalegre

Volta continua a Subir

A 84ª Volta a Portugal Continente regressa à estrada esta quinta-feira com a 7ª etapa.

O retorno à competição é feito em Torre de Moncorvo com 162,6 quilómetros que levam a corrida até à transmontana Montalegre e à Serra do Larouco, a segunda montanha mais alta em Portugal.

Será uma etapa novamente para trepadores com os Prémios de Montanha equitativamente distribuídos ao longo do dia.

Com apenas 20 quilómetros nas pernas, o pelotão tem na passagem por Vila Flôr uma contagem de segunda categoria.

No Alto do Barracão há montanha de terceira e antes da subida final será a passagem em Torneiros, de primeira categoria, a 40 quilómetros da chegada, que deverá selecionar o grupo que vai atacar a fase decisiva.

A subida à Serra do Larouco, em Montalegre, tem 9,5 quilómetros e proporciona sempre um final de etapa fantástico e muito competitivo.

As Metas Volantes bonificadas estão em Valpaços, Boticas e Montalegre.

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