EQUIPA EXPERIENTE VAI TRABALHAR POR OPORTUNIDADE NO MUNDIAL

Rúben Guerreiro, André Carvalho, João Almeida e Nelson Oliveira
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A Seleção Nacional de elite corre, neste domingo, a prova de fundo do Campeonato do Mundo de Estrada.
Fonte: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo
Quarteto de corredores portugueses experientes no WorldTour alinham na prova
Será uma longa viagem de 271,1 quilómetros, que se inicia em Edimburgo e termina com dez voltas ao circuito urbano de Glasgow.
Portugal alinha com um quarteto de corredores experientes no WorldTour: André Carvalho, João Almeida, Nelson Oliveira e Rúben Guerreiro.
Apesar de o percurso não ser dos mais adequados para as caraterísticas dos portugueses, o selecionador nacional acredita na experiência e na qualidade dos quatro para um bom desempenho.
“O percurso do circuito final é muito técnico, cheio de viragens e não tem a dureza que gostaríamos.
A maior dificuldade – e o maior segredo – para um bom resultado será a correta colocação ao longo de toda a corrida.
As constantes viragens dentro do circuito vão acabar por partir o pelotão, mais pelas questões de colocação do que por outra coisa”, considera José Poeira.
O selecionador lembra que “temos uma equipa experiente e habituada a provas com esta extensão e exigência.
Acredito que os nossos ciclistas serão capazes de se colocarem bem e de estarem atentos a alguma oportunidade que nos permita contrair o natural favoritismo dos sprinters”.
Percurso endurece um pouco, com algum sobe e desce e uma subida na parte final
A partida será dada às 9h30 e os primeiros quilómetros serão feitos na ligação entre Edimburgo e Glasgow.
Já na fase final deste troço de ligação o percurso endurece um pouco, com algum sobe e desce e uma subida com 5,8 quilómetros e com as rampas mais inclinadas logo no início.
Apresenta zonas desabrigadas, que, com o vento e a ação certas no pelotão, poderá colocar alguns homens em dificuldades e reduzir o grupo que entrará no circuito urbano de Glasgow.
O circuito tem um perímetro de 14,3 quilómetros e irá albergar os derradeiros 143 quilómetros de corrida.
É iminentemente urbano, com viragens constantes nos arruamentos do centro da cidade, o que, em caso de chuva, poderá ser uma dificuldade acrescida.
À entrada do último quilómetro de cada volta, os corredores vão encontrar uma rampa com 200 metros, mas com 10,8 por cento de inclinação média e pendentes que chegam aos 14 por cento.