ESPERANÇAS PORTUGUESAS DEPOSITADAS EM MARROCOS

Marrocos é a porta do regresso do pentacampeão nacional Vasco Ribeiro às competições.
Mais de 500 dias depois e um ano antes da data estipulada pelo castigo que lhe foi imposto por falhar a um controlo antidoping, Vasco Ribeiro volta a entrar na água.
Fonte: Lusa
Vasco Ribeiro volta a entrar na água
“Vasquinho”, antigo campeão europeu da World Surf League (WSL), junta-se a uma armada portuguesa de 16 surfistas, 11 no quadro masculino e 5 no lado feminino.
Será no Pro Taghazout Bay (QS3000), 5.ª e penúltima etapa do Qualifying Series 2024-2025, circuito regional de qualificação.
Afonso Antunes, segundo classificado no ranking QS e Guilherme Ribeiro, (19.º) entram na ronda 3.
Beneficiam do estatuto de cabeça-de-série do evento marroquino no qual está em jogo o acesso à Challenger Series (CS), circuito secundário da Liga Mundial de Surf (WSL).
“Nunca competi em Marrocos” Teresa Bonvalot
Teresa Bonvalot, Francisca Veselko e Mafalda Lopes (15.ª), igualmente cabeças-de-série, começam a competir na ronda 32.
“Teresinha” e Mafalda entram no heat 6. Kika Veselko (6.ª) fecha a ronda com a companhia de Camila Kemp, surfista alemã que compete na Liga MEO.
O duelo luso poderá, contudo, não acontecer. Mafalda Lopes sofreu um corte profundo no pé esquerdo e poderá não estar em condições de competir na direita de Anchor Point.
“Espero ter alguns dias até ao meu heat e logo verei se consigo competir. Não é o ideal, mas tudo farei para surfar“, escreveu a surfista da Costa da Caparica, esperançada.
Por sua vez, Teresa Bonvalot (5.ª da hierarquia) e atual campeã nacional, recorda que não vai a Marrocos “há 10 anos”, sorriu.
“Nunca competi em Marrocos (esteve anteriormente numa viagem patrocinada), mas vai ser giro voltar às ondas marroquinas”, exclamou.
“Estou motivada e tem sido uns bons meses de treino”, disse aquando da apresentação da Liga MEO Surf, circuito que apura os campeões nacionais.
Guilherme Ribeiro “no passado foi possível, este ano também é”
Para Guilherme Ribeiro olha confiante para o que resta do QS. “São duas etapas, 6 mil pontos”, analisou o campeão em título da Liga MEO.
“No ano passado, por esta altura, faltava uma etapa (Costa da Caparica) e estava em 11.º (conseguiu qualificar-se para o CS).
Agora faltam duas etapas (Marrocos e Caparica, de 15 a 19 de abril) e estou em 19.º.
Um cenário muito idêntico ao ano passado e se no passado foi possível, este ano também é”, afirmou durante a apresentação do calendário da primeira divisão do surf nacional.
“Fiz uma pré-época inacreditável e sinto-me muito bem”, exclamou o surfista da Costa da Caparica.
Em Marrocos, cujo período de espera decorre até 1 de março, de notar a ausência de Carol Mendes, 8.ª do ranking QS, e de Yolanda Hopkins, vencedora da etapa marroquina em 2023.
A bicampeã europeia e olímpica já tem assegurada a qualificação para a Challenger Series via ranking obtido em 2024 no CS.
Destaque ainda no Pro Taghazout Bay para a ausência de Tya Zebrowski, líder do ranking e para a presença do marroquino Ramzi Boukhiam, atualmente quadro do circuito mundial de surf.