FC PORTO VIVO PARA OS QUARTOS DE FINAL

Foto: © FC Porto

Tudo em aberto! O FC Porto entrou a perder nos Quartos de Final da EHF European League, esta terça-feira.

Mas continua em posição de sonhar com a presença inédita nas EHF Finals (Final Four) da segunda competição da hierarquia europeia.

Frente ao Montpellier HB, no Dragão Arena, os dragões perderam por 29-30 num jogo de altos e baixos.

Um jogo em que emoção não faltou e os guarda-redes assumiram o papel principal.

O reencontro, a valer o passaporte para Hamburgo, está marcado para o dia 29 de abril, em Montpellier.

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Foto: © FC Porto

À “lei da bomba” foi aberta a contagem no Dragão Arena

O FC Porto começou por apresentar uma troca defesa-ataque – com o experiente internacional português Fábio Magalhães apenas em funções defensivas.

Foi Pedro Valdés a abrir a contagem no Dragão Arena (1-0), à “lei da bomba”.

Diogo Rêma Marques começou a mostrar as melhores qualidades ainda antes dos primeiros três minutos, tal como o guardião francês Charles Bolzinger.

O Montpellier HB respondeu com um parcial de 0-2, alcançando pela primeira vez a dianteira (1-2).

O FC Porto cometeu alguns erros, que foram aproveitados pelo emblema francês e aos 8’ o placar mostrou a primeira diferença de dois golos (3-5).

Os dragões reagiram e, no minuto seguinte, com dois golos de uma assentada, voltaram a colocar tudo a zeros (5-5).

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Diogo Rêma Marques – Foto: © FC Porto

Diogo Rêma Marques guarda redes do FC Porto marcava a diferença entre os postes

Com uma defesa móvel, forte e difícil de ultrapassar, o conjunto de Montpellier foi liderando a partida e Diogo Rêma Marques ia mantendo a diferença curta, somando cinco defesas (42% de eficácia) aos 15 minutos.

No entanto, no minuto seguinte apareceu de novo a diferença de dois golos (6-8).

Até aos 18’ minutos o Montpellier HB desperdiçara duas oportunidades para dilatar a margem para três – de forma inédita – com responsabilidades para o jovem guarda-redes internacional português.

Com o marcador em 7-9, à entrada dos 20’, Erik Mathé pediu o primeiro time-out do jogo.

Da paragem resultaram quatro alterações do lado portista promovidas por Magnus Andersson.

Com 25 minutos decorridos (10-11), Pedro Valdés e Sebastian Karlsson lideravam a lista de marcadores, com quatro golos cada, altura em quer apareceu a primeira exclusão do jogo, para o Montpellier HB.

O tão procurado empate, que já não aparecia desde o 6-6, ia sendo uma miragem ataque após ataque e os franceses bem puderam agradecer ao compatriota Charles Bolzinger, que somava nove defesas em 29 minutos (45% de eficácia).

O FC Porto acabou mesmo por permitir que o Montpellier HB chegasse de forma inédita aos três golos de vantagem (11-14), bem perto do soar da buzina para o descanso.

Foto: © FC Porto

Montpellier HB entra na segunda parte com vantagem de quatro golos

Com menos de três minutos decorridos, no reatar da partida, o Montpellier HB festejou a primeira vantagem de quatro golos (12-16).

Diogo Rêma Marques chegou às 10 defesas e o Dragão Arena “acordou” para ajudar o FC Porto a reduzir até margem mínima (16-17).

Aos 37’ surgiu um pedido de time-out por parte de Erik Mathé, líder do emblema gaulês.

Após a paragem, manteve-se a toada e aos 39 minutos surgiu a tão desejada igualdade (17-17), que teimava em não aparecer desde os 11’.

Logo depois, o FC Porto passou a ter que jogar dois minutos com menos um elemento, fruto da primeira exclusão para o lado azul e branco (a segunda no jogo).

Foto: © FC Porto

FC Porto consegue reviravolta

Mesmo em inferioridade, uma atitude irrepreensível na defesa levou os dragões à reviravolta e a uma liderança no marcador que fugia desde o 1-0.

Rêma Show prometia continuar a fazer estragos e o FC Porto dobrou a vantagem aos 42’ (19-17), numa altura em que o guardião luso somava 12 intervenções e Pedro Valdés liderava a lista de marcadores, com seis golos.

O Montpellier HB conseguiu reagir e quebrar o ímpeto da equipa portuguesa, anulando a desvantagem no minuto seguinte (20-20), o que motivou um pedido de time-out por parte de Magnus Andersson

No reatar do jogo, Bryan Monte, em dose dupla, voltou a colocar os franceses em posição favorável (20-22).

A diferença de três golos, vista pela última vez na primeira parte, voltou a surgir aos 50 minutos (21-24), com o Montpellier HB a revelar muita paciência e concentração no ataque.

Com recurso ao famoso sistema 7×6, o FC Porto foi tentando reduzir distâncias mas o sucesso ofensivo ia sendo igual de parte a parte.

O treinador portista pediu o último time-out aos 56’ (26-29).

O guardião Sebastian Abrahamsson foi decisivo na reta final para ajudar o FC Porto a reduzir para a diferença mínima (28-29), à entrada do último minuto do jogo.

Margem essa que se manteve até o fim e que deixa tudo em aberto para o jogo das decisões em França. 

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