Gonçalo Carvalho melhor português no Tour de l’Espoir

Volta a França do Futuro

Gonçalo Carvalho

Gonçalo Carvalho, 14.º classificado, foi o melhor corredor português na geral final do Tour de l’Espoir, prova da Taça das Nações de Sub-23, que hoje terminou, nos Camarões, com vitória do Eritreu Yacob Debesay.

A última etapa, um circuito em Yaoundé, com 103 quilómetros previstos, acabou por ser encurtada para 69,3 quilómetros, devido à excessiva dureza do circuito. Apesar da menor distância, a dificuldade foi grande, o que se traduziu numa média de 35,392 km/h do vencedor, o ruandês Moise Mugisha, que venceu isolado.

Gonçalo Carvalho
Gonçalo Carvalho

Gonçalo Carvalho o melhor português

O pelotão ficou completamente dizimado pelo sobe e desce constante da etapa. O melhor português foi Gonçalo Carvalho, sétimo, a 2m26s, a mesma diferença para o vencedor registada por Miguel Salgueiro, oitavo. Jorge Magalhães foi 18.º, a 2m46s, Francisco Campos foi 35.º, a 11m06s, e Pedro Miguel Lopes foi 40.º, a 11m08s. Gonçalo Leaça, vítima avaria mecânica, não acabou a corrida.

O domínio da Eritreia ficou claramente expresso na classificação geral, com dois corredores daquele país nas duas primeiras posições, Yacob Debesay, vencedor, e Natnael Mebrahtom, a 50 segundos. O terceiro, a 1m31s, foi o equatoriano Santiago Montenegro.

Gonçalo Carvalho encabeçou a lista de portugueses na classificação final, no 14.º posto, a 4m46s. Seguiram-se Miguel Salgueiro, 22.º, a 11m56s, Jorge Magalhães, 23.º, a 12m06s, Francisco Campos, 26.º, a 12m56s, e Pedro Miguel Lopes, 48.º, a 34m12s.

A Equipa Portugal sai dos Camarões com 12 pontos no ranking da Taça das Nações, resultantes do 14.º lugar de Gonçalo Carvalho e da vitória numa etapa e do segundo posto noutra tirada por parte de Francisco Campos.

montanha

Agora já estamos perto

Demos um passo importante para garantir o apuramento para a Volta a França do Futuro, embora não tenhamos já assegurado esse objetivo.
Há dois anos apurámo-nos com 15 pontos.
Agora já estamos perto, mas teremos de pontuar noutras competições.
Aqui não foi possível fazer melhor, porque os adversários revelaram grande qualidade, além de estarem mais adaptados ao clima e mais rodados”, esclarece o selecionador nacional de estrada, José Poeira.

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Texto / Fotos: União Velocipédica Portuguesa – Federação Portuguesa de Ciclismo

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