KRIS MEEKE VOA PARA O “TRI” EM AMARANTE

Kris Meeke

Kris Meeke - Foto: Organização

Kris Meeke (Toyota GR Yaris Rally2) venceu, este sábado e pelo terceiro ano consecutivo, o Rali Terras D’Aboboreira.

Dominou do princípio ao fim a terceira prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR).

Concluiu as 10 classificativas (114,39 km) com uma diferença de 27.6s para Dani Sordo (Hyundai i20 N Rally2).

Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2) foi o piloto português melhor classificado, confirmando a superioridade que vem evidenciando desde a época anterior, quando então discutiu o título com o britânico.

Leia também

KRIS MEEKE LIDERA EM AMARANTE

Site oficial do evento

Kris Meeke
Foto: Organização

Kris Meeke vence pela terceira vez em Amarante

A história deste terceiro rali da época, em termos absolutos, resumiu-se ao despique entre Meeke e Sordo.

Pilotos que deixaram a concorrência para trás desde o início, à semelhança do sucedido tanto em Fafe como no Algarve.

Contudo, mais uma vez o piloto da Toyota não deu hipóteses ao da Hyundai e somou o terceiro triunfo consecutivo em 2025.

Importa, contudo, referir que o furo sofrido por Sordo na derradeira classificativa (power stage), quando estava a ser o mais rápido, fez aumentar a diferença final de 9.2 para 27.6s.

Uma “especial” em que Meeke também fez um… “pião”.

Armindo Araújo – Foto: Organização

Armindo Araújo o melhor português

Se o despique pela posição de melhor português prometia um novo “tira-teimas” entre Armindo Araújo e Gonçalo Henriques (Hyundai i20 N Rally2), o certo é que o mesmo durou apenas três classificativas, quando ambos partiam separados por 0.9 segundos para o segundo dia de prova.

O jovem do Hyundai Júnior Team FPAK perdeu, primeiro, mais de dez segundos com um “pião” em Marco 2.

Depois em Baião não conseguiu evitar um “toque” com a traseira esquerda do Hyundai que lhe danificou a roda e ditou a desistência.

A partir de então, Araújo ficava mais folgado no terceiro lugar, controlando o bom desempenho de Rúben Rodrigues, que se sentia pela primeira vez confortável ao volante do Toyota GR Yaris Rally2.

O campeão açoriano já era quarto do CPR e tinha ganho essa posição a Pedro Meireles (Skoda Fabia RS Rally2).

Aconteceu quando este, na sequência de um despiste já a baixa velocidade, foi forçado a abandonar a quatro classificativas do final.

Foto: Organização

A incerteza em torno da vitória no CPR 2RM

A partir daí, tanto Ricardo Teodósio (Toyota GR Yaris Rally2) como José Pedro Fontes (Citroen C3 Rally2), separados por cerca de 30 segundos, pouco mais poderiam fazer que manter as suas posições, dada a margem confortável em relação a Ernesto Cunha (Skoda Fabia Evo Rally2).

Paulo Neto (Skoda Fabia Evo Rally2), o estreante nos Rally2 Diogo Marujo (Skoda Fabia Evo Rally2) e Paulo Caldeira (Skoda Fabia Evo Rally2) fecharam o “top 10”.

A incerteza em torno da vitória no CPR 2RM (duas rodas motrizes) durou até à última classificativa do rali – Aboboreira (21,13 km).

Ricardo Sousa (Peugeot 208 Rally4) e Henrique Miranda (Peugeot 208 Rally4) entraram separados por… um segundo.

O ucraniano Anton Korzun (Peugeot 208 Rally4), então terceiro classificado, somava mais 25.9s, mas tinha Henrique Moniz (Peugeot 208 Rally4) a 7.1s.

Portanto, emoções ao rubro na Power Stage.

Uma altura em que dois outros protagonistas como Rafael Rego (Peugeot 208 Rally4), devido a despiste, e Guilherme Meireles (Peugeot 208 Rally4), por avaria mecânica, já haviam sido forçados a renunciar.

Aliás, Rego liderou, de forma autoritária, desde a primeira classificativa e Meireles, depois de também ter sido líder, estava em condições de discutir um dos três primeiros lugares.

No momento do tudo ou nada, Sousa garantiu a vitória, perante o desespero de Miranda, que se despistou e não concluiu o rali.

Moniz, graças a um “tempo canhão”, pulou de quarto para segundo, com Korzun no último lugar do pódio.

Enquanto Sérgio Dias (Peugeot 208 Rally4) e Gil Antunes (Peugeot 208 Rally4), separados por menos de um segundo, completaram os cinco primeiros lugares.

Parceiros

Deixe um comentário