ORLUIS AULAR VENCE AO SPRINT EM SETÚBAL

Orluis Aular

Foto: UVP - Federação Portuguesa de Ciclismo

O venezuelano Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA) ganhou hoje a Clássica da Arrábida, prova que terminou ao sprint, após 161,8 quilómetros de corrida, entre Sesimbra e Setúbal, com passagem em Palmela.

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Texto: União Velocipédica Portuguesa – Federação Portuguesa de Ciclismo

Foto: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo

Orluis Aular venceu a Clássica da Arrábida

A Clássica teve duas fases. Na parte mais rolante do percurso destacou-se um grupo de 14 unidades, que pedalou na frente, mas sempre controlado a curta distância pelo pelotão, que não deixou a diferença chegar aos 2m30s.

Na entrada para as três subidas encadeadas da parte final da Clássica, a Glassdrive-Q8-Anicolor endureceu o ritmo no pelotão e deixou os fugitivos à mercê do grande grupo, onde outras equipas também deram um forte contributo para anular a escapada.

Foto: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo

As dificuldades, o desgaste dos homens da frente após um esforço feito a alta velocidade e ambição dos corredores do pelotão fizeram o resto.

A 11 quilómetros da meta o pelotão voltou a estar compacto.

Apesar das escaramuças na aproximação a Setúbal foi um grupo compacto e em alta velocidade que presenteou o muito público com um espetacular sprint.

Orluis Aular foi o mais forte, cruzando a meta ao fim de 3h40m31s (média: 44,024 km/h). Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO) foi o segundo e Luís Mendonça (Glassdrive-Q8-Anicolor) completou o pódio.

Orluis Aular
Foto: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo

A Efapel Cycling conquistou as restantes classificações.

A presença na fuga valeu a Henrique Casimiro o título de rei dos trepadores da montanha, Francisco Guerreiro, 11.º da geral, foi o melhor jovem, e o coletivo dirigido por José Azevedo impôs-se coletivamente.

Esta foi a primeira edição que terminou com uma chegada ao sprint.

É uma prova que nos tem corrido bem.

O Jonathan Lastra já venceu uma vez e fez segundo no ano passado. Vínhamos para tentar ganhar este ano.

A equipa fez um trabalho estupendo ao longo de toda a corrida. Nos últimos quilómetros trabalhámos para esta chegada e tivemos a recompensa.

Arranquei um pouco de longe, mas sabia que teria de ser assim para ganhar”, explica Orluis Aular.

Orluis Aular
Foto: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo

Em cinco edições, esta foi a primeira que terminou com uma chegada ao sprint.

Além de ser pontuável para o ranking mundial UCI, a Clássica da Arrábida faz parte da Taça Nacional de Equipas.

A Rádio Popular-Paredes-Boavista continua no comando, agora com 175 pontos, seguem-se a Glassdrive-Q8-Anicolor, com 165, e a Kelly-Simoldes-UDO, com 160.

Sendo um evento-âncora do ciclismo na região da Arrábida, a Clássica homenageou hoje um dos melhores ciclistas portugueses naturais deste território.

Adelino Teixeira foi chamado ao pódio para receber o reconhecimento pela carreira.

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