PORTUGAL DEMOLIDOR ASSEGURA PRIMEIRO LUGAR

Foto: Sasa Pahic Szabo / kolektiff / FPA

Objetivo de Portugal cumprido… com muita classe!

Os Heróis do Mar “atropelaram” o Chile, assegurando o primeiro lugar do grupo do Main Round – que evita o cruzamento com a campeã em título na próxima fase.

Reforçando com esta vitória um estatuto de invencível na competição, só ao alcance de dois campeões do mundo: Dinamarca e França.

Este foi o jogo em que Portugal marcou mais golos num jogo em Campeonatos do Mundo e apenas a segunda vez que houve mais de 40 golos marcados, depois da vitória contra a Austrália, por 42-20, em 2003.

O próximo desafio volta a ser em solo norueguês, esta quarta-feira, frente à Alemanha, na grande estreia de Portugal nos Quartos de Final da competição.

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Portugal
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Entrada dos Heróis do Mar foi contundente

As opções iniciais de Paulo Pereira mostravam a seriedade com que Portugal encarava o último jogo do Main Round contra uma seleção já sem objetivos por cumprir nesta fase e, no plano teórico, mais débil.

A entrada em jogo foi contundente, sob a forma de um parcial de 3-0 com os irmãos Costa em evidência.

Aos quatro minutos, Victor Iturriza foi excluído e Portugal atravessava o primeiro período em inferioridade numa fase ainda madrugadora.

Face aos acontecimentos, o jovem pivô Ricardo Brandão fez a estreia na partida, com a confiança no máximo, já que assinou um golo artístico logo a seguir.

Salvador Salvador também integrou o ataque luso.

Portugal
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O Chile aproveitou para reduzir a diferença para dois golos (4-2).

Mas acabou por voltar aos quatro (9-5) quando as duas equipas já se encontravam em igualdade numérica, à chegada dos 10 minutos.

Nessa altura apareceu a primeira exclusão para o Chile.

Aos 14’ foi a vez de Miguel Oliveira se estrear na partida e a diferença de quatro golos foi perdurando durante vários minutos, face à melhoria no ataque chileno, principalmente no capítulo da eficácia de remate.

Portugal respondia com sucesso pleno no contra-golo.

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Portugal em inferioridade numérica

Aos 17’ foi a vez de Salvador Salvador sair de cena por dois minutos, com Portugal a ter que reagir a mais um período em inferioridade e com Paulo Pereira a lançar João Gomes para a lateral direita.

Seguiu-se um curto período sem golos de parte a parte e aos 20’ o marcador ditava 15-12.

Aos 21’ o Chile atravessou 46 segundos em dupla inferioridade quando o pivô Benjamin Illesca, que representou o Boa Hora FC em 2020/2021, foi desqualificado. Mas Portugal não só não conseguiu disparar no resultado, como permitiu que os sul-americanos reduzissem para dois golos (16-14).

Com o marcador em 17-15, aos 25 minutos, Paulo Pereira pediu time-out para pedir intensidade aos Heróis do Mar, que corresponderam com um parcial de 4-1 para – finalmente – atingir os cinco golos de vantagem, margem essa que prevaleceu ao intervalo.

Portugal
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Chile entrou melhor na segunda parte

O Chile entrou melhor e em cinco minutos reduziu para três golos, tirando o melhor partido de uma primeira situação de superioridade numérica. Paulo Pereira respondeu com um pedido de time-out.

A reação portuguesa apareceu a um ritmo lento mas assertivo e a diferença chegou aos seis golos (30-24), já dentro dos 20 minutos finais da partida, para tranquilizar a equipa e os muitos adeptos portugueses que marcaram presença na Unity Arena, em Oslo.

Aos 45’ Ricardo Brandão dilatou a vantagem para sete inéditos golos (32-25) e o treinador do Chile pediu time-out.

No reatar do encontro, três faltas técnicas dos sul-americanos abriram caminho aos Heróis do Mar que, desta vez, dispararam em definitivo no marcador.

A vantagem atingiu 12 golos (37-25) e houve nova paragem, as 49 minutos. No reatar da partida, Portugal subiu mais patamares até aos 14 golos.

O longo período de seca de golos do Chile só terminou aos 52’ quando Rodrigo Aedo reduziu para 39-26.

Até ao final, Portugal geriu o ritmo do jogo mas não abrandou na fuga e ainda atingiu uma diferença de uns impressionantes 20 golos antes do soar da buzina.

Foto: Sasa Pahic Szabo / kolektiff / FPA

À exceção dos guarda-redes, Diogo Rêma Marques e Gustavo Capdeville, e do pivô Luís Frade, todos os restantes atletas lusos marcaram pelo menos um golo.

Destaque para os nove assinados por Francisco Costa.

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