SC BRAGA REGRESSA AOS PÓDIOS, 23 ANOS DEPOIS E SPORTING CP CONQUISTA TRÊS MEDALHAS
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Disputou-se em Oropesa del Mar, um município da Província de Castelló, na Comunidade Valenciana, a 57.ª edição masculina e a 40.ª edição feminina da Taça dos Clubes Campeões Europeus de Corta-Mato, com as equipas portuguesas do Sporting CP, SC Braga e SL Benfica a conquistarem cinco medalhas em todas as competições.
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Mais frutuosa a presença do Sporting Clube de Portugal, que conseguiu três medalhas, graças aos segundos lugares coletivos obtidos nas provas de seniores masculinos e estafeta mista e de um terceiro lugar individual em seniores femininos.
Precisamente na prova feminina, a grande luta que se esperava pelos primeiros lugares acabou por deixar na frente uma inesperada representante do Tel Aviv, de Israel, a sul-sudanesa Anjelina Nadai Lohalith (que é refugiada e está listada na World Athletics como pertencendo à equipa de refugiados), que se impôs à espanhola Irene Sánchez-Escribano, com a queniana do Sporting, Fancy Cherono (que já venceu a competição em 2019) a ficar na terceira posição.
Contudo, apesar deste resultado individual, o Sporting viu-se bem ultrapassado pela equipa campeã de Portugal, o Sporting de Braga, que graças a uma excelente prova de Mariana Machado (4.ª classificada na geral) e da etíope Meselu Berhe(5.ª), conseguiu voltar a subir ao pódio (terceira classificada) 23 anos depois da última participação na prova.
Lia Lemos (ex-Sporting) fechou a equipa com um 18.º lugar.
Quanto ao Sporting, contou depois com Salomé Rocha (14.ª) e Ana Mafalda Ferreira (17.ª) para ainda chegar ao 4.º lugar por equipas.
Grande luta na frente até à penúltima volta na prova masculina
Na prova masculina, grande luta na frente até à penúltima volta, quando Rodrigue Kwizera (Burundi), um excelente especialista em crosse, alargou o passo e deixou toda a gente para trás, incluindo o ugandês Oscar chelimo (ao serviço dos italianos do Casone Noceto) e o queniano Reuben Longosiwa, do Benfica.
Mais para trás já ficara outro queniano, Vincent Kipsang Rono, o melhor sportinguista. A luta coletiva estava “acesa” e tudo se decidiu na última volta.
Se na frente não houve alterações, foi mais ao nível dos segundos e terreiros elementos que tudo se decidiu.
No Sporting, Rui Pinto (11.º) até se viu ultrapassado por Samuel Barata (10.º), mas Miguel Marques voltou a ser um “pêndulo” importante para sua equipa ao fechar em 15.º lugar, melhor que Duarte Gomes, que seguia em sétimo na penúltima volta e se deixou ultrapassar por dois atletas.
Em consequência, se não havia dúvidas quanto ao triunfo do Playas de Castellon, já o Sporting garantiu o título de vice-campeão, enquanto os italianos do Casone e os benfiquistas terminavam empatados com 32 pontos.
O desempate pendeu a favor dos italianos (com o melhor terceiro classificado) e o Benfica terminou em quarto lugar.
Sporting Clube de Portugal ganha direito de participar na próxima edição
Quanto à prova de Estafeta Mista, o Playas de Castellon revalidou o seu título. Com uma formação muito forte, atacou logo no final do primeiro percurso para consolidar uma vantagem que a experiente Winnie Nanyondo soube manter na volta final, pese a excelente réplica fornecida por Salomé Afonso, que garantiu o segundo lugar para o Sporting, que assim se mantém no pódio e ganha direito de participar na próxima edição.
No que diz respeito aos mais jovens, destaque para a equipa do Sporting CP em Sub-20 masculinos, que alcançou o quarto lugar na classificação coletiva e ainda teve Alex Macuácua em nono lugar.
Em femininos, Sporting foi 7º. classificado, com o Maia AC a ficar-se pela 9ª posição.