AMERICAN MAGIC QUANTUM RACING ISOLA-SE NA LIDERANÇA

American

Foto: Organização

A equipa American Magic Quantum Racing distanciou-se hoje no topo da classificação do Campeonato do Mundo Rolex TP52 2025, em Cascais, Portugal, após alcançar um primeiro e um terceiro lugar nas duas regatas disputadas com vento forte.

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“O objetivo é ser consistente” Matt Cassidy responsável de poço no American Magic Quantum Racing

Matt Cassidy, responsável de poço no American Magic Quantum Racing, comentou: “O objetivo é ser consistente, e um 1.º e 3.º lugar hoje encaixam bem.

Na primeira regata largámos bem, ganhámos a dianteira e estendemos. Na segunda, a largada foi má, mas conseguimos escapar em bombordo.

Chegámos à bóia em terceiro e tentámos não perder posições — estivemos entre segundo e quinto, por isso o terceiro foi bom.

Largar em bombordo duas comprimentos atrás da linha não era o plano — fomos apanhados pela Alpha Plus, virámos, voltámos em estibordo e fomos novamente apanhados pela Alkedo — ficámos praticamente parados.

Encontrámos uma janela e saímos. Mas só vamos com quatro regatas de dez, e o objetivo é continuar a fazer bem o básico.

Amanhã será mais leve, tudo pode acontecer. E, com o regresso do vento no sábado e domingo, garantir que o barco está afinado, fiável e sem quebras.

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Paprec também merece destaque

Contudo, a consistência da equipa francesa do Paprec também merece destaque.

A equipa de Jean-Luc Petithuguenin, a bordo do barco de casco azul, teve mais um dia sólido, com boas largadas, excelente velocidade em popa e táticas certeiras, somando um 5.º e um 2.º lugar.

Mantêm-se na segunda posição entre as 11 embarcações em prova, agora com nove pontos de vantagem sobre o barco americano Sled.

Os líderes do mundial até esta manhã, Sled, não estiveram ao seu melhor nível nas duas regatas do dia.

Caíram para o terceiro lugar, ligeiramente à frente do Alegre de Andy Soriano, agora em quarto.

American Magic teve a sua melhor largada do campeonato na primeira regata do dia, liderando à primeira bóia de barlavento.

Com vento entre os 18 e os 20 nós, foram a única equipa da frente a escolher um bordo de popa com jibe logo após a bóia, rumando para o lado esquerdo do campo.

Isso deu-lhes uma liderança confortável na porta de sotavento.

A equipa tailandesa Vayu, da família Whitcraft — com Nick Rogers e Manu Weiler na estratégia e tática — fez o mesmo movimento e recuperou de sétimo para segundo.

Acabaram por perder essa posição para o Phoenix dos Plattner na última popa, terminando em terceiro.

Esse resultado foi depois complementado com um quarto lugar, o que os leva ao sexto lugar da geral

O bordo offshore, à direita em popa, revelou-se mais ventoso, com a brisa de noroeste a acelerar e a contornar o Cabo para entrar na Baía.

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“Fizemos algo especial” referiu o armador-timoneiro Lacorte

A Alkedo Vitamina, de Andrea Lacorte, identificou essa oportunidade e saltou do sexto para vencer a sua primeira regata em condições de vento e ondulação fortes.

Cameron Appleton e o olímpico português Álvaro Marinho formam o afterguard da equipa italiana.

A Alkedo, que se estreou este ano no circuito e terminou em terceiro na Galiza no mês passado, sobe agora ao quinto lugar da geral.

O armador-timoneiro Lacorte afirmou: “Fizemos algo especial. Cometemos alguns erros na primeira bolina, mas, como é habitual, puxámos ao máximo como equipa.

O tático decidiu ir para a direita e ganhámos. Foi ótimo. Estou muito entusiasmado, muito contente por vencer. E subimos na classificação.

Quero ser o melhor armador-timoneiro aqui — não posso competir de igual para igual com quem faz disto vida.

Gosto de comparar-me com os outros amadores. Foi uma regata emocionante.

Uma organização do Clube Naval de Cascais que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, entre outros parceiros institucionais e privados.

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