PORTO CUP, FARIA E ROCHA NA SEGUNDA RONDA

Porto Cup

Jaime Faria - Foto: MoveSoundClick /Federação Portuguesa de Ténis

Jaime Faria e Henrique Rocha entraram na CT Porto Cup com vitórias autoritárias e apuraram-se para a segunda ronda do novo torneio do ATP Challenger Tour.

CT Porto Cup, um evento que a Federação Portuguesa de Ténis e o Clube de Ténis do Porto organizam, desde dia 25 de agosto até 1 de setembro, com o apoio da Câmara Municipal do Porto.

Desfecho diferente teve Frederico Silva, derrotado pela manhã.

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Jaime Faria agarrou-se ao favoritismo para vencer

Apesar de ser o segundo cabeça de série, Jaime Faria (155.º classificado no ranking ATP) é o jogador com melhor classificação do torneio e agarrou-se ao favoritismo para vencer Lorenzo Giustino (275.º e ex-127.º) por 6-1 e 7-6(7).

A vitória do número dois nacional podia ter sido ainda mais tranquila, pois serviu a 6-1 e 3-1.

Mas o break sofrido quando estava bem encaminhado deu esperança ao adversário transalpino, que reentrou na discussão e chegou a liderar o tie-break da segunda partida por 6-2 antes de ver o tenista da casa encetar uma recuperação.

Recém-chegado de Nova Iorque, onde jogou pela primeira vez o US Open, Faria partilhou o agrado por estar de volta a “um clube histórico” e de boas memórias:

Vivi a duas ruas daqui, portanto cheguei a treinar cá muitas vezes e é especial estar a jogar este torneio.

É um clube com história e muita cultura tenística, por isso espero chegar às rondas mais avançadas para sentir ainda mais o bom ambiente daqui.

Na segunda ronda, o lisboeta vai enfrentar o italiano Enrico Dalla Valle (280.º)

Porto Cup
Henrique Rocha – Foto: MoveSoundClick /Federação Portuguesa de Ténis

Henrique Rocha venceu de forma ainda mais autoritária no CT Porto Cup

Depois, Henrique Rocha (164.º ATP) seguiu o mesmo caminho de forma ainda mais autoritária, ao passar pelo israelita Yshai Oliel (426.º) em meros 81 minutos, com os parciais de 6-1 e 6-2.

A impor a lei da pesada direita desde os instantes iniciais, o portuense de 20 anos nem sequer perdeu o serviço em todo o encontro (cedeu apenas 12 pontos nos jogos de serviço, três com a primeira bola).

Precisou apenas de anular dois break points no quinto jogo do primeiro parcial para repetir o triunfo frente a Oliel.

Ainda que com um resultado bem mais acessível do que o alcançado na época passada (7-5, 3-6 e 6-1) no ITF M25 de Faro.

Tal como o amigo, também Rocha falou do quão especial é este regresso ao Clube de Ténis do Porto, ainda mais sendo ele do Porto.

Não me lembro muito bem quando é que foi a primeira vez que aqui joguei.

Mas sendo da [Escola de Ténis da] Maia joguei todos os torneios A, B e C que aqui havia, houve até um Campeonato Nacional de Sub 14 há uns anos.

Às vezes também vinha cá treinar com amigos ou com o meu irmão, portanto passei muito tempo no Clube de Ténis do Porto e é até um bocadinho nostálgico quando entro neste clube.

É um clube de infância, um clube de boas memórias”, contou.

A vitória desta terça-feira foi apenas a segunda do ano em Challengers nacionais, ambas na cidade invicta.

Terceiro cabeça de série e já com duas finais na categoria — também em terra batida — na presente temporada (foi campeão em Múrcia e finalista em Bratislava), o jogador “da casa” vai enfrentar na segunda ronda o germânico Daniel Masur (294.º).

Frederico Silva – Foto: MoveSoundClick /Federação Portuguesa de Ténis

Frederico Silva perdeu um encontro extremamente equilibrado

A jornada podia ter sido ainda mais feliz para a comitiva nacional, que logo pela manhã viu Frederico Silva perder um encontro extremamente equilibrado com o israelita Daniel Cukierman (541.º), carrasco de Francisco Rocha na abertura do qualifying.

O tenista natural das Caldas da Rainha ainda sofreu do primeiro break do encontro quando viu o opositor servir para fechar o duelo na segunda partida.

Mas alguns erros não forçados nos dois tie-breaks (chegou a liderar ambos) sentenciaram o encontro com os parciais de 7-6(4) e 7-6(5) favoráveis ao adversário, natural de Tel Aviv.

Nos pares, a única dupla portuguesa a ir a jogo — naquele que foi mesmo o primeiro encontro da variante a ser disputado — viveu um dia para esquecer.

Parceiros de treino, Pedro Araújo e Diogo Marques não tiveram argumentos para os primeiros cabeças de série, Romain Arneodo (do Mónaco) e Theo Arribage (de França), e cederam por 6-0 e 7-5 no encontro que encerrou a jornada.

Esta quarta-feira, os únicos tenistas lusos a entrarem em ação serão precisamente os que ainda não jogaram na variante de pares, uma vez que Faria e Rocha só voltam a jogar singulares na quinta-feira.

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