Maria Martins no pódio do concurso olímpico de omnium

Maria Martins

Pódium Omnium

Maria Martins continua a dar alegrias a Portugal na etapa de Hong Kong, China, da Taça do Mundo de Pista. Depois do terceiro lugar em scratch, ontem, a corredora da Equipa Portugal foi hoje a segunda classificada na disciplina olímpica de omnium, estando cada vez mais perto de qualificar Portugal para os Jogos Tóquio, em 2020.

Maria Martins no segundo posto da classificação geral da Taça do Mundo

A ribatejana chegou à decisiva corrida por pontos no comando da classificação geral, graças a um concurso de qualidade, materializado no terceiro lugar em scratch e no segundo na corrida tempo e em eliminação. Maria Martins conseguiu um ponto na corrida por pontos e terminou o concurso com 113 pontos, os mesmos da vencedora, a japonesa Yumi Kajihara. A terceira classificada foi a belga Jolien D’Hoore, com 106 pontos.

Maria Martins
Pódium Omnium

Este resultado deixa Portugal mais perto da qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio no setor feminino de omnium e coloca Maria Martins no segundo posto da classificação geral da Taça do Mundo nesta importante disciplina olímpica.

Queda de Iuri Leitão marcou a prestação nacional

A participação no setor masculino foi mais acidentada. Iuri Leitão e João Matias formaram equipa em Madison, outra disciplina em que Portugal tem ambições de qualificação para Tóquio. A queda de Iuri Leitão marcou a prestação nacional, com a dupla portuguesa a quedar-se pelo 15.º posto, com três pontos. Foi um resultado que atrasou a Equipa Portugal no ranking de apuramento olímpico.

Os alemães Roger Kluge e Thoe Reinhardt venceram, com 52 pontos, mais 14 do que os neozelandeses Tom Sexton e Campbell Stewart, e mais 19 do que os britânicos Mark Stewart e Fred Wright, que completaram o pódio.

João Matias competiu também na disciplina de scratch. Foi um dos corredores mais ativos durante a prova de 15 quilómetros. As movimentações em que se envolveu o barcelense não resultaram e o corredor português pagaria, no final, as despesas da ambição, cortando a meta como 22.º classificado. A medalha de ouro foi para o holandês Roy Eefting, que esteve acompanhado no pódio pelo grego Christos Volikakis, segundo, e pelo neozelandês Corbin Strong, terceiro.

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Texto: União Velocipédica Portuguesa – Federação Portuguesa de Ciclismo

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