PORTUGAL ASSEGURA QUALIFICAÇÃO

Portugal

Representação portuguesa na Corrida da Paz - Foto: UVP

A Seleção Nacional cumpriu o objetivo na Corrida da Paz, que ontem terminou na Chéquia, carimbando a qualificação direta para a Volta a França do Futuro.

O resultado aconteceu apesar dos azares que assolaram a equipa, como a doença de Lucas Lopes, o furo que impediu António Morgado de terminar no pódio e a queda de Daniel Lima, ontem, na quarta e última etapa.

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Fonte: UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo

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Última etapa da Corrida da Paz marcada pela chuva

Os derradeiros 126,8 quilómetros, que ontem ligaram Šumperk a Jeseník, foram marcados pela chuva, que inibiu os candidatos de mexerem com a corrida, devido ao perigo da descida que sucedia à derradeira montanha, colocada a 12 quilómetros do final.

Quem beneficiou da inação dos favoritos foi o neerlandês Wessel Mouris, único dos quatro fugitivos do dia a resistir em cabeça de corrida.

Acabaria por corta a meta isolado, com 28 segundos de vantagem sobre o pelotão de quase 50 unidades, no qual vinham integrados António Morgado, 18.º, Gonçalo Tavares, 24.º, e Daniel Lima.

Este cairia a cerca de 400 metros da meta. Chegou no lugar 62.º, mas foi-lhe creditado o tempo do pelotão principal.

Feitas as contas, Brieuc Rolland ganhou a Corrida da Paz, deixando o belga Aaron Dockx a quatro segundos e o francês Léo Bisiaux a 15 segundos.

Daniel Lima
Daniel Lima

O melhor resultado luso no evento foi conseguido por Daniel Lima

Daniel Lima terminou na décima posição, a 29 segundos, António Morgado foi 14.º, a 36 segundos, Gonçalo Tavares foi 24.º, a 1m12s.

Seguiram-se Alexandre Montez, 62.º, a 12m06s, e João Martins, 92.º, a 32m12s.

O décimo lugar final de Daniel Lima e a terceira posição na etapa de anteontem de António Morgado permitiram a Portugal ficar no décimo lugar do ranking da Taça das Nações, o que garante o apuramento direto para a Volta a França do Futuro.

A consistência de todo o coletivo português valeu a Portugal terminar na segunda posição da classificação geral por equipas, a 32 segundos dos Países Baixos.

Portugal
Foto: Organização

A etapa de hoje não teve a dureza que desejávamos para fazer diferenças.

O Daniel Lima e o António Morgado ainda atacaram na última subida, mas o pelotão estava muito numeroso, com muita gente capaz de responder e de controlar a corrida.

Num balanço global da Corrida da Paz, julgo que temos de estar satisfeitos.

Cumprimos o objetivo fundamental, que era somar os pontos necessários para garantir a presença na Volta à França do Futuro.

Além disso, estivemos na discussão desta prova.

O décimo lugar do Daniel Lima é muito bom a este nível e o António Morgado, se não fossem os 30 segundos perdidos com o furo da segunda etapa, teria terminado no pódio.

O segundo lugar na geral coletiva demonstra uma grande consistência de toda a equipa”, resume o selecionador nacional, José Poeira.

Apesar de não aparentar lesões graves, Daniel Lima foi transportado ao hospital por precaução e para despistar possíveis problemas.

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