Qual a relevância do treino marcial na Acupuntura?

Resumo: Dos diversos fundamentos da Acupuntura e das Artes Marciais, muitos permanecem misteriosos. Separar os mitos das verdades com bases científicas1 é um hábito crescente, com o risco de negligenciar fatos relevantes, caso nos limitemos às tendências mais modernas da evidência científica2.
Considerar os relatos mais notáveis3 leva-nos à pergunta ingénua, provavelmente, mais repetida nesta matéria, mas com respostas ainda por desvendar: “Serão as explicações dos mais considerados Especialistas conhecidos como “Mestres” meros mitos4, ou terão os seus fundamentos bases concretas que possam ser, parcial ou totalmente, explicadas com os métodos científicos mais modernos5?”
Expostas aqui várias pistas para as respostas necessárias, deparamo-nos à primeira vista com uma verdadeira caça ao tesouro. No entanto, analisadas com os preceitos adequados, podemos verificar quão surpreendentes podem ser as redescobertas dos caminhos outrora percorridos. As contraditórias opiniões existentes6 são sinal de eventuais mitos e verdades por confirmar. Na realidade, a sondagem conduzida neste estudo a praticantes de Artes Marciais e especialistas em Acupuntura, confirma a necessidade de desmistificar diversas crenças, curiosamente possível com os estudos já realizados e registados. É sugerido abaixo um eventual caminho para a referida explicação. Igualmente interessante, é o fato de alguns praticantes e especialistas terem convicções que apontam ou visam esse caminho.
Introdução: São diversos os textos sobre artes marciais que mencionam a importância do entendimento dos princípios da Acupuntura para melhor dominar as técnicas marciais7. Outros tantos referem a história e fundamento das artes marciais com base nos conhecimentos taoístas8. De acordo com os Monges taoístas, a aprendizagem das artes marciais e das artes de curar, nomeadamente a acupuntura, jamais se deveriam dissociar9. De uma outra forma, na Índia, os “terapeutas/médicos” védicos são conhecidos como “guerreiros contra a doença”10.
De acordo com estes textos, a principal relação entre as artes marciais e a acupuntura reside no conceito de energia, representado no oriente pelo ideograma 氣, lido em chinês como chi e em japonês Ki, ou pelo termo hindu प्राण ( prâna ), com um conceito similar, ainda que explicado de outra forma.11 Segundo esse conceito, tal energia flui através de diversos meridianos em sintonia com o estado fisiológico de todos os sistemas. Por sua vez, estes se relacionam entre si num sistema de interdependência, explicado por diversas teorias cósmicas. Afirmam os referidos Monges que tais teorias podem explicar também todos os fenómenos do Universo12r . Destas se destacam a teoria do Yin e do Yang e dos 5 Elementos.12
Considerando ainda os pontos comuns entre as artes marciais e a acupuntura, está subentendido, nos respectivos treinos, o desenvolvimento das competências de manipulação da referida energia14. Entre as diversas vias15 dessa manipulação, interessam aqui salientar o controlo da respiração16 e de pontos específicos constantes nos meridianos supracitados17. Essas duas vias podem ser consideradas tanto para tratar, como para os fins da defesa pessoal.
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12r O livro do Imperador Amarelo é um dos clássicos mais estudados em todo o mundo, de que há registo acerca da acupuntura. Existem diversas traduções em várias línguas, nomeadamente em inglês (The Yellow Emperor’s Classic of Internal Medicine-Simple Questions). Não existem, porém, provas concretas quanto à data da primeira versão, contuda se estima que o autor da obra original (762 d.C.) seja Bing Wang (Dinastia Tang)13
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Quanto aos pontos específicos, as formas de que há mais registos, desde vários milénios atrás, são a pressão ou a inserção de objetos pontiagudos18. Do ponto de vista marcial, o estudo que mais se aproxima dos conhecimentos da acupuntura é amplamente referenciado como “Kyusho jitsu“19 (do japonês 急所術 Kyūsho-Jutsu ) ou também em coreano “Hyol Do Bup” ( 혈도법 ). Este sistema de estudo está mais orientado para o uso da defesa pessoal, apesar das referências da acupuntura.
Quanto ao controlo da respiração, existem também diversos registos milenares que sugerem o treino para influenciar a respiração, desde o nível pulmonar ao nível celular e suas influências20. Na perspetiva do acupuntor, a principal relação com as artes marciais, na sua formação base mais comum, está no sistema de estudo mais conhecido no ocidente, dos termos chineses como “Chi Kung” ou “Qi gong“, representado pelos ideogramas 氣功 ou do termo japonês como “Kikou“, com os mesmos ideogramas21. Literalmente, estes ideogramas representam energia e trabalho. Apenas estudando em pormenor a literatura e filosofia envolvida nesta forma de escrita, se pode obter uma tradução mais aproximada do conceito primordial. No entanto, fica aqui a sugestão de “Gestão da energia vital”, como a tradução do conceito deste sistema de treino ou disciplina, cuja história secular se deriva hoje em diversas linhagens e estilos. Curiosamente, a sua utilidade e prática, tanto se revela útil e referenciada no domínio da Acupuntura tradicional, como no domínio das artes marciais. Contudo, nos sistemas de estudo ocidentalizados, principalmente da Acupuntura e de uma forma geral, esta disciplina tende a ser abordada na formação base, sem exigência de aprofundar os conhecimentos subjacentes.
Considerando estes fatos, qualquer mito ou aparente segredo relacionado com estes temas, pode muito provavelmente ser esclarecido com base nos principais pontos em comum entre estes dois Universos, cuja dissociação típica do ocidente jamais tinha ocorrido outrora22. Interessa aqui focar, principalmente, a referida via de manipulação ou “gestão da energia vital” através da respiração. Precisamente por notar que este assunto já foi amplamente estudado, embora com outros fins23, aproveito para alertar quanto à possibilidade dos respetivos estudos comprovarem e/ou explicitarem24 alguns conceitos que até então têm permanecido como místicos, sem fundamento científico ou com uma conotação misteriosa e inexplicável.25
São notáveis os dados que já temos disponíveis para montar este intrincado “puzzle”, cujas peças que possam eventualmente faltar para terminá-lo são aparentemente poucas. O mais provável é, por serem tendencialmente compreendidas como dissociadas, terem sido “arrumadas em gavetas” tão distantes. O presente estudo serve, essencialmente, para rever os principais aspetos que se podem concluir, desde já, conduzindo a uma sondagem para ajudar a determinar alguns dos próximos passos nesta redescoberta com interesse em ascensão.
Objetivo: Perceber a relação das artes marciais com a acupuntura e em que medida um universo pode ser útil ao outro26 é o objetivo primário deste estudo.
Contudo, para melhor compreensão e análise, deve ser focado o ponto de vista do terapeuta, assumindo como prioritários os benefícios dos pacientes: determinar os aspetos em que a prática das artes marciais e seus exercícios derivados podem ajudar a melhorar nos resultados da acupuntura. Consideremos ainda, tanto os exercícios praticados pelo paciente, como pelo terapeuta.
Poder-se-ão enumerar alguns objetivos subjacentes que estejam implícitos no processo ou que se venham a determinar no decorrer deste:
- Sondar entre profissionais de acupuntura o interesse nas artes marciais e opinião quanto ao eventual interesse contrário;
- Sondar entre especialistas de artes marciais o interesse na acupuntura e opinião quanto ao eventual interesse contrário;
- Determinar as prioridades de estudo nesta matéria;
- Identificar eventuais motivações para o estudo cruzado dos dois Universos;
- Identificar eventuais mitos ou pistas para hipóteses a acrescentar.
Método: Este estudo é baseado essencialmente na investigação e revisão de diversos documentos oriundos de diversos cantos do mundo e nos resultados de quatro inquéritos, realizados respetivamente em dois grupos de acupuntores e dois grupos de praticantes de artes marciais diversas.
Os métodos para a recolha da amostragem nos dois universos, terapeutas de Acupuntura e praticantes de Artes marciais, foram principalmente a seleção aleatória devidamente controlada, com resposta a um formulário manuscrito. Contudo, foi também experimentado o método de seleção automático através de formulário de preenchimento online, para um dos grupos de acupuntores e um dos grupos de praticantes.
Resultados: Dos textos clássicos aos modernos, é notória a influência ocidental quanto à “tendência de reforçar as fronteiras” existentes entre as diferentes ciências. No que respeita aos universos aqui estudados e sua relação, pode ser comprovado o forte elo existente há milénios, bem como os respetivos fundamentos e utilidade. Estes fatos tornam ainda mais curiosa a revelação notória nas opiniões dos inquiridos, nomeadamente quanto à ideia latente de não haver uma relação nítida entre os dois Universos.
Ficam aqui partilhados os resultados mais relevantes deste estudo piloto. Foram questionados em primeiro lugar os Terapeutas especializados em Acupuntura em número de 14:
As diversas justificações para as respostas acima indicadas:
- Melhorar a condição do terapeuta e consequentemente a capacidade de ajudar o paciente;
- Não quero interferir na opinião do paciente em relação a este aspeto;
- Exercita as articulações,
- Está inerente à nossa natureza,
- É prático,
- Promove o bem-estar geral;
- Pelos benefícios comuns do exercício físico em geral;
- Promove o fluxo do chi;
- Promove o fluxo do sangue;
- (Sem comentáros);
- Como prescrição;
- Complemento da terapêutica;
- Higiene Mental / Emocional.
Foram também questionados os praticantes das seguintes Artes Marciais: Karate, Shorinji Kempo, Capoeira, Aikido, Kick boxing, Tiro com arco, Judo, Judo Kodo Kan e Karate-Do:
Quanto às justificações dos praticantes das Artes Marciais, em número de 31, destacam-se aqui as mais relevantes relacionadas com a Importância da Acupuntura na sua prática marcial:
- 41,9% Afirmam não saber responder;
- 16,1% Mencionam a importância de compreender melhor os pontos de pressão;
- 12,9% Manifestam a importância do conhecimento dos pontos fracos do corpo, do conhecimento dos pontos fortes do corpo, do conhecimento da anatomia e do tratamento das lesões relacionadas com a prática;
- 9,7% Revelam o interesse pelo conhecimento de mais pontos, por mais potencial para ajudar o próximo e profundar os conhecimentos na Arte;
- 6,5% Concordam com a utilidade para a eventual intervenção no caso de acidente no treino, explorar melhor o corpo, prevenção de lesões, pelo enriquecimento de conteúdos, conhecimento dos Meridianos de energia, dos conceitos orientais, da filosofia relacionada e da cultura oriental;
- 3,2% Mencionam a importância para os cuidados gerais com a saúde, evolução da prática, aumento da eficácia marcial, promover o equilíbrio e desequilíbrio;
- Outros 3,2% afirmam ainda ser útil apenas como perspetiva terapêutica, haver outros aspetos prioritários, não ser essencial ou não consideram relevante para a prática das Artes marciais.
Já as justificações com mais incidência relacionadas com a Importância das Artes Marciais na prática clínica da Acupuntura, foram as seguintes:
- 51,6% Afirmam não saber responder;
- 16,1% Afirmam que melhora as competências para diagnosticar;
- 12,9% Justificam com os benefícios comuns do exercício físico em geral;
- 9,7% Acredita que facilita o entendimento para avaliar a origem das lesões, melhora a condição do terapeuta e consequentemente a capacidade de ajudar o paciente, promove o auto conhecimento e o fortalecimento do corpo, adquirindo ainda uma sensibilidade extra;
- 6,5% Afirmam melhorar o entendimento dos movimentos e dos músculos, ser um complemento da terapêutica e promover o fortalecimento do corpo;
- 3,2% Mencionam que as artes marciais que trabalhem a respiração e/ou trabalhem o controlo do ki(chi, qi) constituem uma boa ajuda, ajudam no alívio do stress, desenvolvimento pessoal e social, enriquecem e elevam a experiência, reforçam o sistema imunitário, trabalham a atitude face à doença, promovem o equilíbrio geral e a disciplina.
- Outros 3,2% afirmam não ver relação entre as duas práticas ou não acrescer nenhum benefício.
Análise: Das questões levantadas nesta revisão, são aqui privilegiadas as reflexões com base em estudos e ensaios clínicos com a acupuntura27, de forma a reunir alguns dos principais fundamentos para os eventuais estudos supracitados. Grande parte das referências bibliográficas dos textos mais modernos, apesar de pouco convencionais na comunidade científica moderna, levantam diversas questões passíveis de serem estudadas pelos métodos mais recentes baseados na evidência. As que remetem para a Física Quântica ou outros domínios com “ponto de vista” semelhante, merecem ser igualmente consideradas e devidamente catalogadas para respetivo tratamento.
Os ensaios clínicos, efetuados até ao momento, que melhor podem justificar o aumento da eficácia da acupuntura com os exercícios supracitados, são os que testam os efeitos dos exercícios respiratórios associados à acupuntura28. Tais exercícios podem ser executados de diversas formas, conforme os resultados e objetivos pretendidos29. Visto que a respiração é um ato tanto voluntário como involuntário, o seu controlo, educação e consequentes efeitos, tanto fisiológicos como psicológicos, podem depender da mestria e dedicação de diversos tipos de artes ou mesmo ciências30. É precisamente neste tema que reside o domínio das competências marciais de maior precisão.
No treino marcial, está geralmente subentendido o desenvolvimento de competências no controlo da respiração, direta ou indiretamente. De uma forma mais consciente, esta competência é amplamente treinada na prática do Tai Chi ou Tai Chi Chuan ( 太極拳 )31.
Conclusão: O treino das Artes marciais é útil e relevante para a prática clínica da Acupuntura. Devidamente compreendidos os seus fundamentos, algumas práticas derivadas das Artes marciais, ou que constituem uma das bases destas, mesmo que não contemplem o treino da defesa pessoal, podem revelar-se igualmente úteis e relevantes para a referida prática clínica. À parte das questões fisiológicas mais compreendidas nas ciências ocidentais, também importantes, pretendem-se destacar aqui os fundamentos que estabelecem a ligação dos sistemas fisiológicos com todos os outros não fisiológicos (emocionais, psíquicos, espirituais, etc.).
Daqui se conclui também a necessidade de melhor estudar o conceito da energia vital conhecida como Ki (氣, Chi, Qi, etc.). Contudo, podemos desde já entender a relação deste conceito com o desenvolvimento de habilidades, para influenciar a sua mecânica com resultados efetivos. De entre as referidas habilidades, se destaca e compreende como indispensável o controlo e educação da respiração. Tal conclusão se deve à unânime concordância entre os textos mais antigos e os registos mais modernos, nomeadamente com as bases científicas da evidência. Estas habilidades podem ser extremamente úteis para o paciente na recuperação da sua saúde, mas também para o terapeuta nas suas competências como acupuntor.
Poderá ser revelador qualquer estudo mais direcionado de forma a entender como os referidos exercícios podem influenciar a qualidade de manipulação no ato de inserção das agulhas e respetiva terapêutica. Diversos tipos de ensaios clínicos e testes de medição, devidamente controlados, podem ser levados a cabo e acrescentar muitas informações relevantes às garantias procuradas pelos pacientes.
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Agradecimentos: Abaixo por ordem alfabética, estão listados os nomes dos professores que duma forma ou de outra apoiaram na orientação e inspiração da elaboração deste artigo. Em nome dos pacientes e alunos, com profunda gratidão a:
- Professor Dr. Noboru Kibi (PhD);
- Professora Dra. Rika Hirai;
- Professor Dr. Takashi Takeda;
- Professor Dr. Taro Tomura;
- Professor Dr. Takashi Umeda (PhD).
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Texto de: Bruno MG Santos e Nuno JMO Ferreira
Contactos:
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