Wings For Life World Run 2021 regressa

Wings For Life World Run

Foto: Filip Nagy | Red Bull Content Pool

Dentro de precisamente um mês o mundo volta a correr por aqueles que não podem na Wings for Life World Run.

Cada um corre por si, sem qualquer perigo de se gerarem aglomerações de pessoas, mas a união entre todos é garantida pela APP oficial.

Um mês para a Wings For Life World Run 2021 em Portugal

Dia 9 de maio corre-se em Portugal pelas 12 horas, juntando-se ao resto do mundo nos mais diversos fusos horários.

A Campeã Mundial de 2018 Vera Nunes já confirmou a sua participação.

A atleta do Sport Lisboa e Benfica Vera Nunes que surpreendeu em 2018 ao conquistar o título mundial da Wings for Life World Run, já garantiu a sua participação na corrida de 2021 que se realiza dentro de precisamente um mês.

Wings For Life World Run
Vera Nunes – Foto de arquivo

No dia 9 de maio, entusiastas desta causa – a corrida tem como objetivo apoiar a investigação da cura das lesões na espinal medula – de todo o planeta, unem-se uma vez mais para correr por aqueles que não podem.

Vários atletas portugueses, vindos de diferentes modalidades, vestem em 2021 a camisola da Wings for Life World Run na qualidade de embaixadores.

É o caso do Campeão da Europa de Bodyboard, Hugo Pinheiro, da Campeã Nacional de Surf e ainda candidata a uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Teresa Bonvalot, ou do jogador de hóquei em patins ao serviço do Barcelona, Hélder Nunes, que se juntam a inúmeras personalidades do mundo da cultura, economia e do desporto, que apoiam o trabalho da Fundação Wings for Life.

campeões nacionais
Teresa Bonvalot

Mais informações e inscrições:
Sitio oficial Português.
Sitio oficial.

Redes sociais:
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Número recorde de equipas inscritas

A edição desde ano está a destacar-se pelo número recorde de equipas inscritas – até ao momento são já 2534.

Entre estas há muitas empresas e marcas, como é o caso da Google, Audi, VW, Sky e KTM.

No total, o número de participantes inscritos ultrapassa neste momento os 50 mil.

Colin Jackson, o Diretor Desportivo da Wings for Life World Run, mostra por isso um enorme entusiasmo: “Penso que as pessoas estão muito abertas a experiências partilhadas.

Depois de meses em confinamento, fora da escola, da universidade ou do escritório, o formato digital da nossa corrida faz todo o sentido”.

Desde a sua criação, em 2014, mais de um milhão de pessoas de 193 países correram na Wings for Life World Run.

Esta mobilização planetária permitiu reunir importantes recursos financeiros direcionados para apoiar a investigação científica, que está a desenvolver estudos e testes para tornar possível a cura das lesões na espinal medula.

Wings For Life World Run marca a diferença

A corrida marca a diferença por juntar milhares de pessoas precisamente ao mesmo tempo em diferentes latitudes.

Outra marca diferenciadora reside no facto de não existir uma distância fixa nem uma meta – em vez disso os participantes são perseguidos por um Carro Meta virtual que começa a andar 30 minutos depois da partida, aumentado progressivamente a velocidade até apanhar o último corredor.

Todos os interessados em apoiar esta grande causa podem fazê-lo em qualquer lugar graças à APP Wings for Life World Run.

Para isso basta fazer o download da aplicação, pagar uma inscrição de €15 (um donativo 100% direcionado para apoiar o apoio à investigação da cura das lesões na espinal medula) e juntar-se por via eletrónica ao pelotão global no dia 9 de maio, às 12 horas de Portugal continental, ou pode simplesmente contribuir com um donativo para a Fundação Wings for Life.

Universidade do Minho

Investigação passa por Portugal

A dinâmica da Fundação Wings for Life também passa por Portugal, através de um projeto com a duração de dois anos que está a ser desenvolvido pela Universidade do Minho, em parceria com a Universidade de Santiago de Compostela (Espanha) e a Universidade da British Colombia (Canadá).

António Salgado (Escola de Medicina UM) explica que o objetivo é “investigar novas vias que permitam induzir neuro-proteção no tecido afetado da espinal medula após uma lesão traumática”.

Em causa está o “papel do fármaco Baclofeno como agente neuro-protetor”.

Também a Universidade do Porto está a colaborar com a Fundação Wings for Life, num projeto com a duração de três anos dirigido pela investigadora Mónica Sousa.

O objetivo é a identificação das moléculas e mecanismos que permitem a regeneração dos axónios após a transecção completa da espinal medula.

Ao todo, estão a ser financiados pela Fundação Wings for Life em todo o mundo um total de 232 projetos de investigação científica tendo como objetivo alcançar a cura para as lesões na espinal medula e/ou a melhoria da qualidade de vida daqueles que sofrem com esta patologia.

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