Joni Brandão, nova demonstração de força

Joni

Joni Brandão

Joni Brandão (Efapel) ganhou a quinta etapa do Grande Prémio JN, uma cronoescalada de 7,1 quilómetros, entre Santo Tirso e o alto da Senhora da Assunção. A segunda vitória consecutiva levou Joni Brandão ao pódio da geral, que continua encimada por Ricardo Mestre (W52-FC Porto).

Joni Brandão em nova demonstração de força

Depois de ontem ter triunfado em Valongo, Joni Brandão voltou a mostrar ser, provavelmente, o homem mais forte do pelotão. O corredor da Efapel trepou pela subida tirsense em 14m59s – foi o único a baixar dos 15 minutos -, à média de 28,432 km/h.

A W52-FC Porto defendeu-se de nova investida de Joni Brandão, colocando três homens nos quatro primeiros. Edgar Pinto foi segundo, a 9 segundos, António Carvalho ficou um lugar atrás, a 17 segundos, e Ricardo Mestre foi o quarto da jornada, a 33 segundos do vencedor, o que lhe valeu a manutenção da camisola amarela.

Ricardo Mestre

Ricardo Mestre mantêm a amarela

Ricardo Mestre está no topo da geral, com 1m00s de vantagem sobre o segundo, Alejandro Marque (Sporting-Tavira), e sobre o terceiro, Joni Brandão. Os dois corredores que estão diante de Joni Brandão participaram na fuga de oito elementos que, no setor matinal da etapa de sexta-feira, ganhou mais de dois minutos ao pelotão, onde ficou o chefe de fila da Efapel. Se o coletivo de Ovar tivesse reagido mais cedo a essa escapada, a história da corrida seria, neste momento, diferente.

O ordenamento classificativo obriga Joni Brandão a correr contra o prejuízo. “Hoje era cada um por si e limitei-me a dar o meu melhor e a vir no máximo desde o início da subida. Felizmente, consegui o melhor tempo e estou muito contente por isso. Penso que depois desta etapa as diferenças são pequenas, tendo em conta que a última etapa tem mais 180 quilómetros duros. Está tudo em aberto e qualquer um dos primeiros pode ganhar a camisola amarela”, considera o corredor da Efapel.

Joni
Joni Brandão

Os olhos estão todos colocados na sexta e última etapa, São 187,2 quilómetros, entre o Porto (Avenida 25 de Abril, 11h50) e o Pavilhão Multiusos de Gondomar (16h30). O percurso tem semelhanças com a derradeira etapa de 2018, cujas subidas permitiram à W52-FC Porto dinamitar o pelotão para ganhar a corrida. Ricardo Mestre sabe que isso dá confiança, mas pode ser uma faca de dois gumes.

A história do ano passado dá confiança

A história do ano passado dá confiança, mas também nos deixa alerta. Sabemos que é uma etapa que dá para atacar e para fazer muitas diferenças. É preciso uma equipa muito forte para controlar a corrida. Nós temos essa equipa, resta saber como saem as coisas”, afirma o primeiro da classificação geral.

António Barbio, Joni Brandão, Paulo Silva, Ricardo Mestre e Rafael Lourenço

À entrada para a última etapa, a W52-FC Porto junta o primeiro lugar por equipas ao individual, Joni Brandão comanda por pontos, Rafael Lourenço (UD Oliveirense/InOutBuild) é o melhor jovem, Paulo Silva (Fortunna/Maia) enverga a camisola dos trepadores e António Barbio (LA Alumínios-LA Sport) é o primeiro na geral das metas volantes.

[divide icon=”circle” width=”medium”]

Texto: União Velocipédica Portuguesa – Federação Portuguesa de Ciclismo
Fotos: João Fonseca Photographer

Parceiros