DINAMARCA VENCEU O PRIMEIRO DUELO EM MOIMENTA DA BEIRA

Foto: Município de Moimenta da Beira
No regresso do Torneio Internacional Terras do Demo, os Lusos perderam por 26-32 frente aos nórdicos, no Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira que se encheu por completo para apoiar Portugal.
A Seleção Nacional sub-18 Masculina estreou-se no Torneio Internacional Terras do Demo com uma derrota no primeiro de dois jogos com a congénere da Dinamarca, na preparação para o Campeonato da Europa da geração, agendado para o verão.
O Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira encheu-se por completo, maioritariamente por jovens adeptos, que cumpriram na perfeição o propósito de apoiar por Portugal.
O segundo duelo entre Lusos e nórdicos vai arrancar a partir das 16h30 deste sábado e voltará a contar com transmissão em direto na andeboltv.
Os dois jogos do Torneio Internacional Terras do Demo, entre Portugal e Dinamarca, decorrerem no Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira e a entrada é livre.
Leia também
TORNEIO INTERNACIONAL TERRAS DO DEMO REGRESSA A MOIMENTA DA BEIRA
Fonte: Federação de Andebol de Portugal
Portugal liderou o marcador até aos três minutos
Tal como se previa, Portugal apresentou um 6:0 defensivo e liderou o marcador até aos três minutos, com dois golos do lateral Luís Fernandes (2-1) até que a Dinamarca aproveitou uma desatenção no ataque português para alcançar, pela primeira vez, a liderança (2-3), com destaque para o ponta esquerda Simon Kristensen, autor de dois dos três golos nórdicos.
O guardião Bernardo Sousa fez as duas primeiras defesas da conta pessoal entre os 5 e os 6 minutos, para ajudar a Seleção Nacional sub-18 a reverter as contas (4-3).
Nove minutos decorridos e Luís Fernandes voltou a assumir protagonismo e assinou o 6-4, dando a Portugal a primeira vantagem de dois golos desde o início da partida.
No entanto, a Dinamarca cresceu, começou a implementar mais velocidade no jogo e a melhorar na defesa, até anular a diferença (6-6).
O cenário pior ficou para os Lusos, quando surgiu o 7-9, aos 14 minutos. Os nórdicos festejavam uma inédita vantagem de dois golos.
Eficácia portuguesa começou a cair
A eficácia portuguesa – que até então se mostrava irrepreensível – começou a cair e quem agradeceu foi o conjunto dinamarquês, que rapidamente atingiu um novo patamar: três golos, aos 15 minutos (7-10).
João Varejão, líder da Seleção Nacional sub-18, em virtude da ausência por motivos de saúde de Nuno Santos, solicitou o primeiro time-out em Moimenta da Beira.
Após paragem, Portugal trocou peças na defesa e no ataque, deu profundidade ao 6:0 e entrou numa espiral de parada e resposta até surgir a primeira exclusão, perto dos 20 minutos.
Com menos um elemento em campo, a diferença que era de dois golos passou a quatro (10-14).
A cinco minutos do intervalo, o marcador registava 13-16 e foi nessa altura que Dennis Bo Jensen, selecionador sub-18 da Dinamarca, pediu o primeiro time-out para a os nórdicos.
A equipa das Quinas teve ainda forças para reagir e aproveitou uma situação de superioridade numérica para reduzir a diferença para dois – e ainda marcou o 16.º golo, mas a buzina soou primeiro do que a bola entrou na baliza nórdica.
Dinamarca mostrava-se de pedra e cal na segunda parte
Na segunda parte, foi a vez da Dinamarca implementar também profundidade na sua defesa e, para além dos nórdicos terem cumprido as tarefas no ataque na defesa, o guardião Oliver Briese foi decisivo para que, em nove minutos, a Dinamarca tivesse marcado sete golos e sofrido apenas um (16-24).
Os comandados de João Varejão assinaram o segundo golo após o intervalo aos 40 minutos.
Portugal reergue-se mas, após um curto período de parada e resposta, voltou a ser ’tramado’ por uma exclusão, que condicionou a recuperação.
Em sentido inverso, a Dinamarca mostrava-se de pedra e cal no jogo, o guarda-redes continuava a somar defesas e, aos 46 minutos, chegou ao patamar redondo dos 10 golos à maior (18-28).
João Varejão parou o jogo pela primeira vez na etapa complementar.
As alterações táticas promovidas pelo treinador adjunto da Seleção Nacional fizeram efeito e os Lusos concretizaram um parcial de 3-0 após a paragem (21-28), aos 49 minutos.
Mais tarde, foi a vez do selecionador dinamarquês pedir time-out já depois da diferença ter sido encurtada para seis golos (23-29).
Com a ajuda do apoio vindo das bancadas, os Lusos reverteram metade da desvantagem (25-30), já dentro dos cinco minutos finais, mas a vitória não iria fugir à Dinamarca, apesar do último esforço português.