MIGUEL OLIVEIRA TENTA AGARRAR VAGA NA Q2

Foto: Facebook de Miguel Oliveira
O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) tenta hoje garantir um lugar na segunda fase da qualificação para o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, cuja corrida principal se disputa no domingo.
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Fonte: Lusa
Piloto luso tenta hoje garantir um lugar na segunda fase da qualificação
Miguel Oliveira foi o 17.º classificado na sessão de treinos de sexta-feira à tarde, que apura os 10 melhores diretamente para a segunda fase da qualificação (Q2), com os restantes 12 pilotos a tentarem uma das duas vagas resultantes da Q1.
O piloto luso fez o seu melhor tempo em 1.39,048 minutos, empatando exatamente com o seu companheiro de equipa, o espanhol Raul Fernandez (Aprilia), ficando a 0,991 segundos do mais rápido, o italiano Enea Bastianini (Ducati).
O australiano Jack Miller (KTM) foi o segundo, a 0,118 segundos, com o espanhol Marc Márquez (Ducati) em terceiro, a 0,153.
Depois da qualificação, que se disputa esta manhã, os pilotos da categoria rainha do Mundial de velocidade enfrentam, ainda, a corrida sprint, novidade introduzida na temporada passada no campeonato.
O GP de Portugal disputa-se pelo quinto ano consecutivo no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão.
Este ano é a segunda de 21 provas da temporada.
Miguel Oliveira “ambicioso” para “lutar pela vitória”
O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) mostrou-se “ambicioso” para “lutar pela vitória” no Grande Prémio de Portugal, segunda prova do Mundial de MotoGP, e considerou que “tudo é possível” acontecer na classe rainha do motociclismo de velocidade.
Apesar de ter arrancado a sua sexta temporada no MotoGP com o 15.º lugar na prova de abertura, no Qatar, há duas semanas, o piloto natural de Almada regressou a um palco que bem conhece e onde venceu em 2020, ano de pandemia.
“Sei que depois do meu resultado na corrida do Qatar, dizer que vou lutar pela vitória talvez esteja a ser um pouco ambicioso, mas eu sei exatamente do que sou capaz de fazer”, começou por dizer o ‘falcão’, na conferência de imprensa realizada no Autódromo Internacional do Algarve (AIA) antes do inicio dos treinos.
Oliveira, que venceu na estreia de Portimão, em 2020, na altura com as ‘cores’ da KTM, deu conta que “hoje em dia as grelhas de partida de MotoGP são muito particulares”, uma vez que um piloto que arranque do 12.º lugar pode passar para primeiro “num curto espaço de segundos”.
Portanto, para o piloto da equipa norte-americana Trackhouse “tudo é possível” no asfalto de Portimão, onde no ano passado sofreu a primeira lesão de 2023, após ser abalroado logo no início da corrida pelo espanhol Marc Márquez.
“Não quero criar em mim qualquer limitação, mas também não quero criar demasiadas expectativas.
Estou a tentar adaptar-me à mota, é verdade, mas estamos a dar bons passos”, declarou.