Quebrar a barreira da maratona em 2 horas era um sonho

Maratona

Durante décadas quebrar a barreira da maratona em 2 horas era um sonho.

Apesar de os melhores dos melhores terem reduzido ligeiramente o tempo do recorde do mundo, diversos estudos continuam a sugerir que serão ainda necessárias várias décadas para que se consiga quebrar a barreira das 2 horas.

Breaking 2

O Breaking 2, é a missão da Nike, que desde 2014, com a sua equipa de corredores e cientistas tem lutado pelo objetivo de quebrar a barreira da maratona em 2 horas a partir de todos os ângulos possíveis.

O circuito fechado de corrida de Monza, em Itália, com 2,4 km, poucas curvas, a uma altitude de somente 162 metros acima do nível do mar, e protegido do vento, foi o local perfeito, que escolheram para este ano, conseguirem essa superação.

Os corredores para esta Maratona

Como se mede o potencial de uma pessoa para fazer algo que nunca ninguém fez?

Algo que altera inequivocamente a forma como vemos a capacidade humana?

São perguntas para as quais a equipa científica da Nike, com mais de sessenta profissionais, teve de encontrar respostas, ao procurar os corredores para desafiarem a marca de duas horas da maratona. Ao juntar as mentes mais brilhantes da fisiologia, da corrida e do desempenho atlético, a equipa desenvolveu um conjunto de testes para identificar, não só os corredores mais rápidos do mundo, mas também aqueles que poderiam ser ainda mais rápidos.

Após os testes, três corredores destacaram-se como capazes de superar a barreira das duas horas.

Lelisa Desisa da Etiópia, Eliud Kipchoge do Quénia e Zersenay Tadese da Eritreia

Três países distintos e três trajetos muito diferentes agora unidos para descobrir o caminho mais rápido para os 42,195 quilómetros, utilizando a sapatilha Nike Zoom Vaporfly Elite, com menos de 200 grs de peso, desenhada para este projeto.

Estes atletas tinham de percorrer 17,5 voltas ao percurso, com a ajuda de lebres, e conseguir superar o recorde.

Menos de 120 minutos em 42,195 quilómetros

Eliud Kipchoge foi o que mais se aproximou da marca das duas horas, 25 segundos o separam de a superar, no entanto a marca não será homologada, a sapatilha Nike Zoom Vaporfly, utilizada pelos atletas, beneficia a passada, e a marca não foi obtida em competição, bem como outras circunstâncias, que beneficiaram o atleta a obter esta marca, o que vai em desencontro às regras da Federação Internacional de Atletismo.

Lelisa Desisa e Zersenay Tadese desistiram do ritmo das 2 horas, antes de 1 hora de competição.

Recorde das 2h superado daqui a 5 ou 6 anos

Os ténis são importantes, mas mais importante é o atleta estar em grande forma. Hoje todas as marcas desportivas procuram dotar os seus equipamentos com o melhor conforto possível. Isso já aconteceu com a natação, por exemplo com aqueles fatos que até são feitos em Portugal. Mas doping não me parece que seja, vejo mais como um doping psicológico para o atleta. Mas acho que deve ser investigado, claro que sim, até porque atualmente no ciclismo até as bicicletas passam num raio-x. Mas se me pergunta se eu vejo o recorde a ser batido de imediato, digo que não. Mas dentro de cinco ou seis anos sim, vejo isso poder acontecer“, disse António Pinto em entrevista ao DN a 21 de março de 2017.

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