RAID ALVALADE – PORTO COVO COM NOVO RECORDE DE PARTICIPAÇÃO

Foto: Mariana Raposo
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Finalmente terminou a ansiedade e foi realizada no passado dia 15 de Maio, a 22ª Edição do Raid Alvalade – Porto Covo, após os adiamentos devido ás restrições da pandemia.
Antecipadamente, desloquei-me no sábado à tarde ao secretariado para levantar os frontais e respetivas ofertas.
Não me recordava do número da inscrição, mas estava afixado no quadro bem visível a todos, logo foi rápido, encontrar o meu nome respetivo nº de frontal.
O bar de apoio estava aberto para alegria dos inúmeros participantes se deslocaram a Alvalade na véspera do evento e provei logo uma cerveja alentejana.
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Fotos: Mariana Raposo / Paula Cristina
Raid Alvalade Porto Covo supera-se de edição para edição
No dia do Raid Alvalade – Porto Covo, para evitar percalços, compareci pouco depois das oito. Havia muitos lugares de estacionamento e já muitos atletas a afinar as máquinas.
Não levei suportes e entre colocar as rodas, afixar o dorsal, ligar o GPS, ver se estava tudo pronto, rapidamente chegou as nove horas.
Recorde de participação uma vez mais superado, atingindo aproximadamente os 3500 participantes para disfrutar dos excelentes trilhos desde o interior do Baixo Alentejo até ao Litoral Alentejano.
Na distancia de 70km desde Alvalade até Porto Covo e com mais 50km de regresso até Alvalade para os mais destemidos.
Houve muito pó (situação alheia á organização), a famosa “Amazónia” e a mítica rampa da ribeira de Porto Covo, entre outros locais espetaculares, fizeram as delicias dos participantes .
Marcações simples, visíveis e nos locais certos, como a organização sempre nos habituou, os vários abastecimentos e a menina da mangueira, que tantos olhos deve ter arregalado e o menino às meninas participantes.
Pontos que todos ressalvam nos seus post’s e levam a que grande parte dos participantes digam no imediato para contar com eles novamente para o ano seguinte, tal como OPraticante.pt.
Bicicleta Rígida, de Gravel ou de Suspensão Total, qual devo usar?
Dado a minha bicicleta ser rígida, chegou a um ponto, perto do final, que o esforço e aquelas pancadas sofridas, as pernas não aguentaram e acabou-se o gás.
Os últimos cerca de 10 km foi em sofrimento. Mas elogio aqueles que se meteram a fazer o percurso total, nas bicicletas de gravel.
Sofreram muito mais que eu e não tinham grandes trilhos que lhes permitisse recuperar das dificuldades e ganhar velocidade, comparado para uma bicicleta de BTT.
Não sei se é uma opinião construtiva, mas acho que poderia haver vinho nos abastecimentos, para aquele pessoal que gosta de empurrar as sandes de lombo disponibilizadas pela organização no abastecimento junto á Barragem de Campilhas, que este ano foram de cerca de 4700..!!
No meu caso, também tinha bebido um tintinho, para dilatar as veias e para não beber tanta água e sumos que mais parecia um radiador furado.
Nesse aspeto, acho que também poderia ter sido servido ao almoço. Temos que incentivar o convívio e o álcool é sempre um desinibidor.
Espero que para o ano estar mais bem preparado, porque começando a fazer o evento de Alvalade como primeiro do ano, dificilmente se irá repetir.
No meu caso é a segunda edição seguida e espero ter força nas canetas, para o fazer por muitos anos.
PS: Para o ano devo fazer o percurso de bicicleta de suspensão total, porque o rabinho e as canetas agradecem 😊.
Parabéns a toda a organização (inclusive aos colaboradores voluntários que despenderam do seu tempo para ajudar a organizar um evento brutal desta dimensão), apoiada pelas diversas entidades locais, entres as quais OPraticante.pt teve a honra de voltar a ser parceiro média do evento.