“O SILÊNCIO SOBRE A LICENÇA” POR CARLOS NEVES

Foto: runporto.com
Carlos Neves na sequência dos seus artigos anteriores, deixa mais este registo “Registo, com Incómodo, o silêncio do Secretário de Estado do Desporto.
Pedro Dias, não sendo interveniente direto, tem naturalmente uma palavra a dizer, até porque a federação é subsidiada através Contratos-Programa assinados com IPDJ, que depende da secretaria ou do ministério conforme a nomenclatura do Governo.
Pelo menos pode exercer a chamada “magistratura de influência”;
E o IPDJ assobia para o lado?“
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“A TAXA FALACIOSA” POR CARLOS NEVES
Fonte: Carlos Neves
Ausência de uma posição por parte de quem de direito, o silêncio que existe…
“As autarquias locais, sendo grandes promotoras de provas populares, desempenham um papel crucial no incentivo à prática desportiva.
A ausência de uma posição por parte destas entidades, através da Associação Nacional de Municípios, é vista por todos nós como uma falta de apoio aos atletas amadores que participam ativamente em eventos desportivos locais.
Já não falo do impacto económico que algumas provas populares provocam nalguns concelhos e que desaparecia se estas provas acabassem ou se houvesse um boicote.
Registo também o silêncio da comunidade federada e dos chamados atletas de elite, para quem a nossa posição não passa de uma espécie de “birra de meninos mal comportados”.
Recordo, no entanto, que é graças aos milhares de corredores anónimos que surgiram empresas criadoras de eventos (provas).
É aqui nestas provas, “montadas” por empresas privadas a quem a FPA muito deve, que vocês brilham e evoluem como atletas.
Nós só queremos uma banana e uma imperial no fim.
Utopicamente falando, imaginem que, de um dia para outro, estas provas acabam.
Quantas provas tinham à vossa disposição?“
“…níveis de sedentarismo em Portugal são preocupantes…”
Os níveis de sedentarismo em Portugal são preocupantes, com diversos estudos a apontarem para uma elevada inatividade física entre a população portuguesa.
De acordo com o “Desporto em Números 2023” do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2022, apenas 45,2% da população entre os 18 e os 69 anos praticou atividade desportiva, e 50,4% realizou exercício físico nos últimos 12 meses.
Será que o Ministério da Saúde não tem nada a dizer?
Milhares de corredores de rua estão contra a imposição desta taxa e merecem respeito.
Os 11 mil que já assinaram a petição não querem ser força de bloqueio de nada.
Exigimos apenas o direito a escolher entre ser ou não federado/filiado.
Em 2025 assinala-se 50 anos de associativismo, formal e informal, uma das grandes conquistas de 1974, a par da liberdade de escolha, de expressão e de opinião.
Honremos esta data!”